2025: João Almeida, andebol, canoagem, ciclismo de pista e atletismo brilharam

João Almeida em ação
João Almeida em açãoAFP

Canoagem, ciclismo de pista e atletismo foram as modalidades que em 2025 deram mais alegrias aos portugueses, com títulos europeus e mundiais em disciplinas olímpicas num ano em que o andebol e João Almeida brilharam como nunca.

O segundo lugar na Volta a Espanha, além de vitórias nas Voltas à Suíça, País Basco e Romandia, fizeram de 2025 uma época histórica para o ciclista João Almeida, daí ter sido nomeado para o Velo d’Or.

Nas modalidades coletivas, o andebol português não subiu ao pódio, mas conseguiu, destacadamente, o seu melhor desempenho histórico, com o quarto lugar no mundial, perdendo o bronze para a poderosa França por um só golo (35-34).

Gustavo Gonçalves e Pedro Casinha ganharam espaço mediático de forma meteórica ao integrarem o K4 500 metros campeão da Europa e do Mundo de pista, juntamente com João Ribeiro e Messias Baptista, além do ouro mundial em K2 500 sub-23, numa época perfeita destes novos valores da canoagem.

O inevitável Fernando Pimenta foi campeão europeu em K1 1.000 metros, distância na qual foi igualmente bronze mundial, em Milão, onde João Ribeiro e Messias Baptista foram prata em K2 500, tudo embarcações no programa olímpico.

Só em europeus e mundiais, a modalidade conquistou para o país 35 medalhas entre as especialidades de pista, maratonas e canoagem de mar, às quais se juntaram outras duas nos Jogos Mundiais.

Depois do surpreendente título olímpico em Madison, juntamente com Rui Oliveira, e igualmente a prata em omnium em Paris2024, Iúri Leitão continua a somar pódios no ciclismo de pista, no caso o ouro europeu em scratch e na corrida por pontos, além do bronze mundial em scratch.

Já Rui Oliveira foi prata em eliminação e bronze em Madison, com o irmão gémeo Ivo, prata em perseguição individual nos mesmos Europeus nos quais Maria Martins foi bronze em scratch.

No atletismo Pedro Pichardo voltou a ser feliz em Tóquio ao recuperar, com 17,91 metros, o título mundial do triplo salto no palco em que foi campeão olímpico em 2020, numa edição que consagrou Isaac Nader, que se impôs pela primeira vez nos 1.500 metros, depois de ter sido bronze nos europeus, em pista curta.

Nos Europeus de pista coberta, Portugal assegurou ainda a prata de Salomé Afonso nos 1.500 metros e o bronze nos 3.000, além da terceira posição de Auriol Dongmo no lançamento do peso.

Ainda nas modalidades de pavilhão, destaque para a seleção de hóquei em patins, que recuperou, em Paredes, o título europeu que lhe fugia desde 2016, em Oliveira de Azeméis: 1996 foi a ultima vez que a formação das quinas conquistou o cetro, em Itália.

Nos Jogos Mundiais, em Chengdu, na China, competição para disciplinas fora do calendário olímpico, Portugal garantiu 10 medalhas, nomeadamente três de ouro, três de prata e quatro de bronze, duas das quais pelo experiente canoísta José Ramalho, o único a subir ao pódio mais do que uma vez, nas maratonas.

Catarina Dias, medalha de ouro na categoria de -70 kg da competição de kickboxing na China, voltou a mostrar valor nos mundiais, que também venceu, tal como Sofia Oliveira, ganhadora em -60 kg em Abu Dhabi.