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A curiosa explicação para o doping de Jockette Sibylle Vogt: transmissão através do sexo

Jockette Sibylle Vogt foi banida por seis meses após um curioso caso de doping.
Jockette Sibylle Vogt foi banida por seis meses após um curioso caso de doping.MATTHIAS HANGST / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP

A suíça Jockette Sibylle Vogt foi condenada a uma pena de seis meses de suspensão, na sequência de um curioso caso de doping. Depois de, em março, terem sido detetados vestígios de cocaína num teste realizado à atleta de 30 anos, esta apresentou uma explicação pouco habitual: o resultado deveu-se a relações sexuais com uma pessoa que já tinha consumido a substância proibida.

A Federação Francesa proibiu-a, no entanto, de participar nos testes com efeitos retroativos, a partir de 25 de maio, uma vez que a amostra B também tinha dado um resultado positivo.

O resultado da amostra "não foi contestado por ela e foi explicado pela jóquei com considerações sobre a sua vida privada", declarou a federação num comunicado sobre o julgamento.

Uma reminiscência do caso Gasquet

Jockette Sibylle Vogt fez a sua própria declaração sobre o caso em julho, e admitiu que não estava completamente inocente devido a uma falta de precaução.

A sua companheira admitiu ter consumido cocaína, mas a cavaleira não tinha conhecimento do facto.

O caso faz lembrar a curiosidade que envolveu o tenista francês Richard Gasquet. Em 2009, foi detetada cocaína na sua urina, mas a análise ao cabelo não foi bem sucedida. Gasquet explicou que a cocaína tinha estado em circulação numa festa em que tinha participado. A proibição foi posteriormente reduzida de um ano para dois meses e meio.