"Com o início do percurso da chama este sábado, sentimos muitas emoções que nos vão dar a energia necessária para os próximos 60 dias, pois ainda há muito por fazer em Milão e nas montanhas", afirmou Andrea Varnier à margem da partida da chama olímpica em Roma, rumo a Milão.
"Há muitos acabamentos a realizar em torno dos locais de competição, mas é normal, já contávamos com isso", acrescentou.
Um local de competição em particular está a gerar preocupação: um pavilhão multiusos em construção em Milão, onde vão decorrer os torneios de hóquei no gelo.
"Sabiamos que havia atrasos, estamos a trabalhar nisso, mas estamos no caminho certo e teremos um cenário maravilhoso, maravilhoso para o hóquei no gelo", garantiu Varnier.
"Tem de estar pronta e estará", insistiu o responsável de Milano Cortina 2026, numa altura em que os dirigentes da Federação Internacional de Hóquei no Gelo (IIHF) e da Liga norte-americana (NHL), cujas estrelas vão regressar aos Jogos Olímpicos pela primeira vez desde 2014, manifestam regularmente as suas preocupações.
Construída por um promotor privado, a Arena Santa Giulia deveria ter sido entregue no início de dezembro, mas só estará pronta "em janeiro".
Sete jogos do Campeonato de Itália e da Taça de Itália, que servirão de ensaio geral para os organizadores, estão agendados para os dias 9 a 11 de janeiro.
Varnier garantiu ainda, sem avançar números, que "as vendas de bilhetes estão a correr bem": "Sempre que colocamos bilhetes à venda, há uma reação muito positiva", assegurou.
Segundo os últimos dados divulgados por Milano-Cortina 2026, foram vendidos 850.000 dos 1,4 milhões de bilhetes que estarão disponíveis para estes Jogos Olímpicos.
