Mais

Andebol: Portugal vence Coreia do Sul por 32-24 e decide apuramento com a Hungria

Portugal resolveu nos últimos minutos com os dois guarda-redes em destaque
Portugal resolveu nos últimos minutos com os dois guarda-redes em destaqueEPA
A seleção portuguesa de andebol venceu este sábado a congénere da Coreia do Sul por 32-24, na segunda jornada da ronda preliminar do Campeonato do Mundo. Com este resultado, os lusos mantêm viva a esperança do apuramento para a ronda principal para a última jornada com a Hungria, que ainda vai jogar com a Islândia.

Numa primeira parte que até estava tranquila para a seleção lusa (10-5), o excesso de agressividade, que levou a exclusões e a livres diretos, permitiu à Coreia do Sul equilibrar o encontro aos 20 minutos (10-8), valendo Miguel Espinha a defender uma tentativa do ponta esquerda que colocaria a vantagem mínima no marcador.

Reveja aqui as incidências do encontro

Na resposta, uma finta simples de Cavalcanti aumentou a diferença perante uma defesa que não tinha resposta para a maior valia dos portugueses. Pouco depois, novamente Cavalcanti, melhor marcador do encontro à altura, deixou três jogadores pelo caminho antes de voltar a anotar.

Numa decisão contestada pelo banco português, os sul-coreanos conseguiram terminar a primeira parte com uma desvantagem respeitável de 15-12. 

Com a saída de bola do segundo tempo a pertencer aos asáticos, novo golo a reduzir a diferença. Ia valendo a melhor qualidade individual, mesmo em ataques mais forçados, como por exemplo o golo de André Gomes no lance seguinte, com alguma sorte à mistura.

No entanto, a confiança ia subindo com os golos consecutivos que os sulc-oreanos iam somando e o nervosismo demonstrado pelo ataque português. Menos de cinco minutos depois do reinício, a Coreia do Sul perdia pela vantagem mínima - algo que não acontecia desde o 4-3 - e jogava com mais um campo.

Destaque ainda para Miguel Espinha que, aos 36 minutos, somava já 11(!) defesas. E mantinha-se a toada do primeiro tempo. A qualidade individual - e não o coletivo - ia chegando para deixar Portugal na frente, mas a falta de disciplina permitia que os sul-coreanos reentrassem no jogo aproveitando a vantagem numérica. 

Depois de uma série de quatro ataques infrutíferos para cada lado, em que Manuel Gaspar ainda defendeu um livre de sete metros, o selecionador da Coreia do Sul, o português Rolando Freitas, pediu um desconto de tempo para tentar chegar à igualdade, mas o guardião luso negou-a por duas vezes.

Com mais ou menos sorte à mistura, os heróis do mar conseguiram alargar a vantagem nos últimos 10 minutos, aproveitando a precipitação dos sul-coreanos - não marcaram nos últimos cinco minutos -, uma série de boas defesas de Manuel Gaspar e a eficácia letal dos atacantes.