O médio esteve cedido pelo FC Porto ao Wolverhampton em 2020/21, mas acabou por fazer apenas 22 jogos pelo Wolverhampton, a maioria como suplente utilizado, somando apenas 711 minutos.
Apesar da pouca utilização, o jogador regressou a Portugal confiante de que iria ser titular no FC Porto, como contou o brasileiro Marçal, que chegou a passar pelo Nacional da Madeira.
"O treinador foi difícil com ele. Apesar de ter feito coisas incríveis nos treinos, não o conseguiu convencer. Nuno Espírito Santo queria que Vitinha jogasse simples, que soltasse a bola mais rapidamente. Ele tentava cumprir, mas também não queria perder a sua identidade", recordou.
"Um dia, perguntei-lhe: 'O que é que achas que vais fazer na próxima época?' Ele estava emprestado pelo FC Porto, mas precisava de fazer 20 jogos como titular para serem obrigados a comprá-lo. Ele respondeu-me: 'Marçal, vou voltar para o FC Porto, parto tudo lá e, na época seguinte, vou para um dos oito melhores clubes da Europa'", revelou o esquerdino.

”Eu pensei para mim: 'Uau, o rapaz não joga no Wolverhampton e pensa que vai assinar pelo Manchester City ou por um clube desses? É um bocado maluco!' Mas não, não era", concluiu.
O defesa marroquino Romain Saiss destacou as qualidades técnicas do jogador agora a representar o Paris SG.
"Tecnicamente, o Vitinha já estava confortável. Hoje, resiste nos duelos. Na altura, muito menos. Tem um jogo um pouco parecido com o de Verratti, com três ou quatro toques antes de soltar a bola. Se não resistes fisicamente em Inglaterra, és atropelado. E os árbitros nem sempre te ajudam. Era isso que lhe faltava, mesmo nos treinos. Ele dava um toque a mais e 'bum'. Mas não se escondia do trabalho", lembrou o antigo jogador do Wolverhampton.