“Viemos cá procurar ganhar o jogo. Foi com essa ambição que entrámos em campo. Tivemos um grupo de atletas que deu tudo o que era preciso nos 90 minutos. Muito do que pedimos foi conseguido, mas não conseguimos capitalizar a intranquilidade que o 2-0 trouxe para a Fiorentina, porque eles reduziram três minutos depois. Tornou a tarefa para mais simples para o nosso adversário, que vinha com uma vantagem confortável da primeira mão. Nós tínhamos de nos arriscar muito mais, expor, sabendo que o adversário é de qualidade podia causar problemas. Perdemos é verdade, mas deixámos uma boa imagem”, atirou Artur Jorge, recusando falar em falta de maturidade para lidar com a vantagem: “O 2-0 não servia para nada, tínhamos de ir em busca de mais. Acreditem que é muito ingrato dizer que uma vitória por 2-0 em casa da Fiorentina não serve para nada. É tudo consequência daquilo que veio que Braga”.
Artur Jorge comentou também o golo anulado a Arthur Cabral, aos 50 minutos, num lance que causou muita confusão no relvado, com uma das tecnologias a falhar.
“Alguma coisa falhou porque no VAR vimos que a bola não tinha ultrapassado a linha de golo. Eu acredito quando o árbitro diz que relógio deu-lhe o sinal, é como todas as tecnologias, falham também e ainda bem que foi revertido. Comprovamos que nada é totalmente fiável”, atirou.
Após esta derrota e a consequente eliminação da Liga Conferência, o SC Braga vai agora ter um dérbi com o Vitória de Guimarães.
"Vamos com a mesma serenidade ambição e determinação de sempre. Temos de ser muito iguais a nos próprios para poder voltar a ganhar segunda”, concluiu.