As reações dos líderes após a 10.ª Cimeira de Presidentes da Liga

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As reações dos líderes após a 10.ª Cimeira de Presidentes da Liga
Vítor Murta, presidente do Boavista, falou aos jornalistas no final da Cimeira
Vítor Murta, presidente do Boavista, falou aos jornalistas no final da Cimeira
LUSA
Realizou-se esta terça-feira, em Coimbra, a 10.ª Cimeira de presidentes da Liga, onde foram discutidas a centralização dos direitos televisivos, o plano estratégico para os próximos quatro anos e o estado da nova sede da Liga, naquela que foi a última reunião entre todos os líderes no atual mandato de Pedro Proença.

"Estamos a dar passos fortes para caminharmos para um bom futuro do futebol português. Estamos contentes pelo trabalho que o presidente Pedro Proença tem desenvolvido. É o homem certo no momento certo, uma figura unânime", afirmou Vítor Murta, presidente do Boavista.

"Hoje estivemos aqui para perceber os passos que foram dados pela Liga nos últimos tempos. Não é o momento para falarmos de arbitragens. O importante para todos os clubes são as receitas. Com mais ou menos dificuldade, os problemas são transversais a todos os clubes. A questão das transmissões televisivas é muito importante para o futuro de todos os clubes. Acho que é importante pensarmos cada vez mais nas receitas, estruturarmos o futebol. Defendo a antecipação desse prazo, acho que vai beneficiar os clubes da dimensão do Boavista, clubes médios, para permitir que sejamos mais competitivos. Até os clubes de maior dimensão têm interesse que haja maior competitividade no futebol português", explicou o líder do Boavista.

"O objetivo é antecipar no máximo de um ou dois anos. Nós, Boavista, recebemos muito menos de metade do que aquilo que recebem os denominados clubes grandes. Não é possível sermos autossuficientes, uma melhor divisão das receitas televisivas vai permitir que tudo seja mais competitivo", assumiu Vítor Murta.

Também do principal escalão, Joaquim Ribeiro, presidente do Vizela, falou à comunicação social no final da Cimeira.

"Acima de tudo, foi uma consolidação do trabalho já efetuado no passado e uma visão muito acentuada em relação ao futuro. De uma forma consistante, o presidente Pedro Proença apresentou a estratégia para os próximos quatro anos. Agradou-me muito a forma como foi apresentada e é realmente uma estratégia muito consistente e com grande visão do futuro", afirmou Joaquim Ribeiro, falando num "ambiente tranquilo" durante toda a reunião.

"Todos os clubes estão virados para o mesmo objetivo, o de ter um futebol mais competitivo e profissional. Penso que foi uma boa cimeira", explicou o presidente do Vizela, antes de falar da centralização dos direitos televisivos.

"Temos datas marcadas que vamos respeitar. Não é o prazo que pretendemos, mas penso que as coisas vão tentar ser aceleradas. A Liga está constantemente a questionar todas as entidades que podem envolver essa centralização. Penso que há preocupação em várias vertentes: profissionalismo, competitividade, visibilidade. Penso que vamos melhorar nesses aspetos. As ideias são boas, positivas, e concordamos com o que tem sido apresentado", concluiu.

Já da Liga 2, António Gaspar, presidente do Penafiel, explicou o que se passou durante a Cimeira.

"Os principais pontos que debatemos foram o ponto da situação da centralização dos direitos televisivos, a apresentação da Arena Liga Portugal, a definição do plano estratégico elaborado ainda durante o mês de março para 2023-2027. No final da reunião, grande parte dos presidentes incentivaram o presidente Pedro Proença a candidatar-se a um novo mandato, o de 2023-2027. A grande maioria acha, daqueles que se manifestaram, que os desafios que se colocam nos próximos anos são desafios importantes. É um trabalho que ainda não findou e achamos que deve continuar, apresentando nova candidatura e terminando os dossiers que ainda não encerrou. Houve muita gente a manifestar-se a favor, a grande maioria mostrou-se favorável à continuação de Pedro Proença, quase a exigir que continuasse. Não houve voz nenhum contra essa candidatura", explicou António Gaspar.

Já João Rodrigues, presidente do Farense, saiu otimista desta 10.ª Cimeira de Presidentes.

"Olho para o futuro com um otimismo bastante grande. Vamos unir-nos em torno de um projeto que vai dar certamente frutos. Passa pela centralização dos direitos audiovisuais e pela forma como vai ser distribuído o bolo no futuro. É importante que esse bolo cresça. Há uma intenção muito forte na internacionalização do futebol, e só assim se pode criar riqueza de forma a que todos beneficiem. O VAR tem sido muito importante, e vai ser finalmente utilizado nos jogos da 2.ª Liga. Acredito que, cada vez mais, o futebol português vai ter um caminho muito positivo na sociedade portuguesa, contribuindo na parte económica e criando mais valias para o país com os jogadores formados em Portugal e que conseguimos consistentemente transferir para ligas lá fora", afirmou o líder do Farense.