Recorde as incidências da partida
O Portimão Estádio recebeu, ao início da noite desta segunda-feira a penúltima partida da 19.ª jornada da Liga. Apesar da tabela indicar, antes deste duelo, uma diferença significativa entre as duas equipas - o Portimonense somava o dobro dos pontos do Paços de Ferreira -, o cenário mais recente até favorecia os pacenses: os algarvios chegaram a este jogo sem vitórias desde novembro, com os homens da Mata Real a conseguirem triunfar em dois dos últimos quatro jogos.
No que toca às equipas iniciais, Paulo Sérgio operou quatro modificações: Lucas Alves - em estreia -, Moustapha Seck, Paulo Estrela e Bryan Róchez saltaram para os lugares de Wagner Leonardo, Mohamed Diaby, Luquinha e Zié Ouatarra. Já César Peixoto foi mais conservador no que à equipa diz respeito e manteve a equipa que bateu o Gil Vicente (2-1) na terça-feira.
Tiro ao ferro
Num relvado longe de estar nas melhores condições e com as bancadas bastante despidas, o Portimonense assumiu as despesas do jogo desde os minutos iniciais, não tendo receio de assumir uma postura ofensiva. Ainda assim, a primeira grande ocasião do encontro pertenceu ao Paços de Ferreira: cruzamento de Antunes, Butzke desviou ao primeiro poste para grande defesa de Nakamura e, na recarga, o espanhol atirou em cheio à trave.
Pouco depois, Róchez estreou-se a marcar com a camisola dos Guerreiros do Sul, mas o golo foi (bem) invalidado por fora de jogo do avançado. Os pacenses continuaram a criar perigo junto da baliza do guardião nipónico e, ainda antes da meia-hora de jogo, voltou a criar duas grandes ocasiões: primeiro, Nico Gaitán enviou a bola novamente à barra, seguindo-se um cabeceamento de Butzke ligeiramente por cima.
A toada manteve-se na reta final do primeiro tempo, com Butzke a cabecear para as mãos de Nakamura (36 minutos) e Nigel Thomas a obrigar o japonês a aplicar-se num cruzamento (38 minutos). Assim, o nulo seguiu para a etapa complementar, depois de um primeiro tempo com sabor agridoce para a equipa de Paços de Ferreira.
Alerta vermelho
Os segundos 45 minutos trouxeram um balde de água fria para o Paços de Ferreira que, logo aos dois minutos, ficou em desvantagem numérica, depois de Maracás ter sido expulso num lance em que atingiu, com o cotovelo, a face de Moufi. Logo a seguir, Róchez voltou a colocar a bola no fundo da baliza de Marafona, mas o golo voltou a ser (bem) invalidado.
Com os pacenses encostados às cordas e os algarvios balanceados para o ataque, Seck tirou o cruzamento na esquerda e, de cabeça, Welinton Júnior desviou para uma belíssima intervenção do internacional português. Na resposta em dose dupla, Nigel Thomas e Nuno Lima voltaram a testar os reflexos de Nakamura.
Os algarvios continuaram a acercar-se da baliza de Marafona e, aos 77 minutos, Welinton cabeceou para mais uma grande intervenção do guarda-redes. O avançado algarvio voltou a ser protagonista pouco depois, já que, com tudo para fazer o golo, tentou o cruzamento, a bola passou diante da baliza e o lance perdeu-se.
Rei Maurício
Quando se esperava que o resultado já estivesse consumado, Róchez deixou a bola à entrada da área pacense e Maurício apareceu a atirar para o fundo da baliza de Marafona, contando ainda com um importante e influente desvio em Rui Pires.
Assim, o Portimonense subiu ao 11.º lugar, com 23 pontos. O Paços de Ferreira continua como lanterna-vermelha, somando 9 pontos.
Homem do jogo Flashscore: Maurício (Portimonense)