Thomas Weikert, advogado com escritório próprio em Limburgo, lidera o DOSB desde 2021 e dedica cerca de 150 dias por ano à federação. Já antes da assembleia de 2023, tinha colocado esta proposta na ordem de trabalhos. No entanto, na altura, a votação não chegou a realizar-se devido à forte oposição dos grupos de federações.
Resta saber se Weikert ainda beneficiará da remuneração aprovada este sábado: em dezembro de 2026, na próxima assembleia geral ordinária do DOSB, o dirigente de 64 anos terá de se recandidatar. Weikert pretende decidir sobre uma nova candidatura apenas depois dos Jogos Olímpicos de Inverno em Milão e Cortina d'Ampezzo (de 6 a 22 de fevereiro de 2026).
Direção sem equilíbrio
Entretanto, foi rejeitada uma proposta das federações regionais para tornar a direção mais equilibrada e, assim, obrigatoriamente composta por um representante de cada uma dessas federações e das federações com funções especiais, conforme os estatutos. Esta recusa é particularmente sensível, pois atualmente existe um desacordo entre as federações de topo e os grupos de federações mais pequenas no DOSB sobre quem terá direito a votar na escolha da cidade alemã candidata aos Jogos Olímpicos, em setembro próximo.
As federações de topo invocam um artigo dos estatutos do DOSB que lhes atribui exclusivamente, bem como a certas pessoas individuais, a decisão sobre este tipo de questões. No entanto, outro artigo do DOSB permite também a participação dos restantes grupos de federações. O organismo terá de garantir segurança jurídica nesta matéria até à votação marcada para 26 de setembro de 2026.
