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Os Knicks chegam à final de terça-feira no T-Mobile Center cheios de confiança, depois de terem eliminado com facilidade os líderes da Conferência Este, o Orlando, nas meias-finais de sábado. Essa vitória deixou a formação de Nova Iorque a um pequeno passo de conquistar o primeiro troféu desde o triunfo nas Finais da NBA de 1973 frente aos Los Angeles Lakers.
No entanto, no caminho está o recuperado Wembanyama, o gigante francês de 21 anos que foi fundamental para ajudar os San Antonio a surpreender o Oklahoma City Thunder, que atravessava um bom momento, nas meias-finais da Conferência Oeste, no sábado.
Wembanyama jogou poucos minutos na vitória sobre o Oklahoma City, entrando a partir do banco no segundo período para recolocar os San Antonio na luta, depois de a equipa ter estado a perder por 11 pontos no final do primeiro quarto.
O talismã dos Knicks, Jalen Brunson, afirmou que Nova Iorque vai tentar tirar Wembanyama da sua posição defensiva.
"É preciso encontrar formas de o afastar do cesto e, obviamente, jogar com inteligência", disse Brunson sobre Wembanyama: "Não se pode simplesmente entrar ali e pensar que ninguém vai aparecer para contestar o lançamento. Ele é excelente no que faz e temos de ser inteligentes enquanto equipa, jogar com os dois pés no chão, ler onde ele está e tentar sempre encontrar o melhor lançamento possível."
Trabalho de equipa
Karl-Anthony Towns partilhou a análise de Brunson sobre Wembanyama.
"Ele tem 2,23 metros e é muito talentoso", afirmou Towns: "Para nós, vamos ter de executar bem o nosso plano defensivo e também atacar com eficácia."
O treinador dos Knicks, Mike Brown, referiu que anular Wembanyama vai exigir um esforço coletivo.
"Não se consegue defender um jogador destes em situações de um para um", disse Brown: "É preciso colocar altura, envergadura e físico no ponto de ataque, mas tem de ser sempre toda a equipa a defender a bola. Temos alguns bons defesas com envergadura e esperamos que consigam dificultar-lhe ao máximo, sabendo que têm ajuda atrás."
A entrada de Wembanyama a partir do banco, no sábado, provocou uma onda de entusiasmo nas bancadas da T-Mobile Arena, com o público a brindar o francês com cânticos de "M-V-P".
Wembanyama, por sua vez, afirmou que a vitória dos San Antonio sobre o Oklahoma City é um bom presságio para as aspirações dos Spurs em tornarem-se verdadeiros rivais dos Thunder na Conferência Oeste.
"Penso que ainda não estamos nesse patamar, mas é um bom sinal que as pessoas vejam que é possível" disse Wembanyama: "Não creio que alguém, neste momento, possa dizer que tem uma rivalidade com eles na liga. Eles estão num nível à parte. Mas no futuro, se conseguirmos proporcionar um palco deste nível e atingirmos esse patamar, claro que seria ótimo ter uma rivalidade, porque se estás no topo e tens uma rivalidade, significa que estás na melhor posição para conquistar títulos."
Wembanyama referiu ainda que, embora uma vitória dos San Antonio na terça-feira "não seja um passo super significativo", teria sempre algum significado.
"É um jogo de grande importância em que ambas as equipas vão estar totalmente empenhadas em vencer", afirmou Wembanyama: "Isto mostra apenas que estamos a preparar-nos e vamos dar o próximo passo para jogos ainda mais importantes nos play-offs."