“Quis entrar, trazer energia. Sei que posso contribuir nos dois lados no campo, acrescentar altura, ser ativo nos ressaltos, tentar ajudar a equipa. É sempre bom ter ressaltos ofensivos, afundanços, é algo que me ajuda”, explicou Neemias Queta após a partida em que conseguiu nove pontos e quatro ressaltos em 13 minutos.
Em Boston vai lutar com Luke Kornet por um lugar na rotação de poste, sendo que tem um contrato two-way assinado, o que lhe limita o tempo na NBA e o torna disponível para os Maine Celtics, da G-League.
“(Mais tempo na NBA ou na G-League?) Nunca se sabe. Tenho de estar pronto sempre. Eu sinto-me desejado aqui e quero mostrar o que consigo fazer e o tempo vai falar”, atirou.
Por último, a saída de Sacramento, equipa que o selecionou no Draft, mas depois o dispensou.
“É difícil quando isso acontece, mas eu sempre tive muito apoio da minha família, dos meus amigos. Não demorou muito até Boston telefonar e eu sabia que ia estar numa boa situação, é uma equipa que luta por títulos e quero contribuir por isso. Nos Kings aprendi que tenho de se consistente. É muito difícil entrar num court da NBA, fazer jogadas aqui contra os melhores jogadores do mundo. É aprender nos treinos e ser um daqueles em que o treinador pode confiar”, frisou.
Por último, a mensagem sobre a atenção que tem recebido em Portugal.
“É sempre bom representar o meu país, mas é uma responsabilidade maior porque sei o quanto eles acreditam em mim e não os posso desiludir”, concluiu.