Carlos Alcaraz colocou um ponto final na série de 19 vitórias consecutivas de Daniil Medvedev, levantando o troféu que o fez regressar ao primeiro lugar da hierarquia ATP, por troca com Novak Djokovic, que não participou no torneio por não poder entrar nos Estados Unidos devido à falta de vacinação contra a COVID-19.
Recorde aqui as incidências do jogo.
O sérvio tinha reassumido a liderança do ranking após a vitória final no Open da Austrália, prova que o jogador espanhol de 19 anos falhou por lesão.
Alcaraz regressou ao circuito em fevereiro, em Buenos Aires, onde conquistou o seu primeiro título desde o Open dos Estados Unidos do ano passado, tendo, na semana seguinte, chegado à final no Rio de Janeiro, antes de desistir de Acapulco com nova lesão.
"Comecei bem a época, mas lutei muito contra as lesões. Duas mazelas nas pernas em cerca de quatro meses, foi duro para me manter mentalmente forte. Perdi alguns torneios que queria jogar, mas trabalhei arduamente com a minha equipa. Acredito em mim e no trabalho que estou a fazer e diria que isso é o mais importante. Significa muito recuperar o primeiro lugar do ranking. Não vou dizer que foi fácil, mas tornou-se mais fácil pelo facto de o Djokovic não estar a jogar", assumiu, logo após a conquista de Indian Wells.
O triunfo diante de Medvedev tem ainda outro significado, já que Alcaraz se tornou o mais novo tenista de sempre a vencer os títulos de Indian Wells e do Open de Miami - conquistou a edição do ano passado, sendo que Djokovic não participará também na deste ano -, torneios conhecidos como a sunshine double.
"O que ele melhorou mais foi o seu jogo mental", revelou o tenista de Múrcia, que perdeu diante do russo no primeiro encontro entre ambos em 2021.
"Ganhei muita experiência desde esse jogo. Era novo no circuito naquela altura, mas agora já joguei muitos grandes jogos e venci títulos fantásticos. Isso tornou-me mais confiante. Agora, sei como lidar com esses momentos duros", vincou.