Ciclismo: Programa de Pogacar em 2026 inclui Tour, Paris-Roubaix e Milão-San Remo

O programa de Pogacar para 2026
O programa de Pogacar para 2026JOSÉ JORDÁN / AFP

Um quinto triunfo no Tour de France e, acima de tudo, uma primeira vitória em Milão-San Remo e em Paris-Roubaix serão os principais objetivos de Tadej Pogacar em 2026, apresentados este sábado, 13 de dezembro, numa conferência de imprensa em Benidorm.

"Vou disputar a Strade Bianche, Milão-San Remo, o Tour de Flandres, Paris-Roubaix, Liège-Bastogne-Liège, o Tour de Romandia e o Tour de France. Depois logo se vê, já é um calendário bastante preenchido", afirmou o esloveno, que depois irá certamente tentar conquistar um terceiro título mundial consecutivo em setembro, em Montreal.

Por outro lado, não referiu uma eventual participação na Volta a Espanha. "Se pudesse escolher entre vencer em Roubaix ou no Tour, escolheria Roubaix porque já ganhei o Tour quatro vezes. A diferença entre zero e um é maior do que entre quatro e cinco", acrescentou o líder da UAE, que vai iniciar a sua época na Strade Bianche a 8 de março.

Paris-Roubaix e Milão-San Remo são os dois últimos Monumentos, ou seja, das cinco grandes clássicas do calendário do ciclismo, que ainda faltam no seu impressionante palmarés.

Na passada quarta-feira, Pogi visitou os paralelos do Inferno do Norte (Paris-Roubaix), onde alcançou um sensacional segundo lugar atrás de Mathieu van der Poel, na sua estreia em abril.

Vencedor do Tour de France em 2020, 2021, 2024 e 2025, Pogacar terá a oportunidade, em julho, de igualar o recorde de cinco vitórias de Eddy Merckx, Bernard Hinault, Miguel Indurain e Jacques Anquetil.

Entre os sete ciclistas que o vão acompanhar na Grande Boucle em 2026 está a grande promessa mexicana Isaac del Toro, segundo classificado no Giro este ano e que se vai estrear no Tour.

"A ideia da equipa é que eu aprenda o máximo possível ao lado do Tadej, cujo nível quero alcançar um dia", afirmou o jovem ciclista de 22 anos.

O português Joao Almeida, segundo na última Volta a Espanha, não estará no Tour e será o líder da equipa no Giro e na Volta.

"É bom mudar e, de qualquer forma, o Tadej não precisa de mim para ganhar o Tour", disse.