É a quarta vez em 10 edições em que a Volta chega a essa cidade do leste de França. André Greipel, em 2015; Peter Sagan, três anos mais tarde; e Mark Cavendish, em 2021, sabem o que é vencer na Volta em Valence. Desta vez, o final é novamente favorável aos velocistas.
"Há duas pequenas subidas de quarta categoria que os velocistas devem conseguir ultrapassar sem problema. Em Valence espera-os uma bela reta de 700 metros. Acho que não vão deixar passar a ocasião", estima Thierry Gouvenou, o homem que desenhou o percurso da Volta.
Numa 112.ª edição marcada pelas numerosas etapas onduladas, a chegada a Valence, ao fim de 160 quilómetros, oferece a possibilidade de um novo duelo entre Jonathan Milan, o corredor que veste a camisola verde, e o belga Tim Merlier, já vencedor de duas etapas.
A última etapa, com chegada no domingo aos Campos Elísios em Paris, tradicionalmente reservada aos velocistas, poderá ter um cariz diferente este ano, já que os organizadores incluíram a subida ao bairro de Montmartre.
Resta saber qual será a incidência do tempo na etapa de quarta-feira, já que estão previstas trovoadas e rajadas de vento até 50 km/hora que podem criar abanicos e semear o caos num pelotão cada vez mais extenuado.
Na quinta-feira, a Volta chega aos Alpes para duas etapas de montanha complicadas, com chegadas em alto no Col de la Loze e na estância de La Plagne.
A partida de Bollène está prevista para as 13:35 h. CEST (partida real às 13:50 CEST), e a chegada a Valence às 17:19 CEST (horário calculado com uma média de 46 km/h).