Uma semana depois de ter vencido o Grande Prémio de Montreal, no Canadá, num triunfo oferecido pelo companheiro de equipa Tadej Pogacar, o norte-americano, de 27 anos, triunfou ao fim de cinco dias de competição no Luxemburgo, onde tinha sido vice em 2023, superando na geral o dinamarquês Mattias Skjelmose (Lidl-Trek), segundo, a 47 segundos, e o equatoriano Richard Carapaz (EF Education-EasyPost), terceiro, a 1.04 minutos.
A quinta e última etapa ligou Mersch à Cidade do Luxemburgo, numa extensão de 176,4 quilómetros, e foi vencida ao sprint pelo francês Romain Grégoire (Groupama-FDJ), com McNulty a chegar em quarto, a 55 segundos do vencedor, assegurando a 20.ª vitória da carreira, e quarta em 2025, depois de duas na Volta à Polónia - dominou a classificação geral e o contrarrelógio individual na sétima etapa -, além do Grande Prémio de Montreal.
A UAE Emirates, da qual fazem parte os portugueses João Almeida, segundo classificado na Volta a Espanha, Ivo Oliveira, Rui Oliveira e António Morgado, além do esloveno Tadej Pogacar, vencedor de quatro edições da Volta a França, contabiliza agora um recorde de 86 vitórias em 2025, contra as 85 alcançadas em 2009 pelos norte-americanos da Columbia-HTC, que tinham nomes como André Greipel, Mark Cavendish ou Tony Martin.
Pogacar contribuiu com 16 triunfos para esse novo máximo, seguido das 13 do mexicano Isaac Del Toro, das 10 de João Almeida, das oito do espanhol Juan Ayuso, das cinco do australiano Jay Vine, das quatro de McNulty, do equatoriano Jhonatan Narváez e de Ivo Oliveira e das três de António Morgado e Marc Soler, entre outros.
Na Volta ao Luxemburgo, Tiago Antunes (Efapel) foi o melhor português, ao terminar no 21.º lugar, a 6.02 minutos de McNulty, ficando à frente dos companheiros de equipa Joaquim Silva, 52.º, a 19.28, André Carvalho, 99.º, a 43.56, e Pedro Pinto, 103.º, a 46.27.