Apesar de ter um calendário com muitas corridas nesta fase final da temporada, o campeão do mundo cumpriu a promessa feita aos organizadores em 2024, de que ia estar presente na 104.ª edição da clássica italiana, cancelada no último ano, devido às condições atmosféricas.
À semelhança do que tem feito em grande parte das provas de um dia em que participa, Pogacar arrancou de longe para triunfar isolado, com o ataque a 22 quilómetros – o mais longo de qualquer vencedor da corrida – a permitir-lhe vencer em 4:34.28 horas, no final de 200,3 quilómetros, entre Busto Arsizio e Varese.
O jovem dinamarquês Albert Withen Philipsen (Lidl-Trek), de 19 anos e vencedor do Paris-Roubaix de sub-23 este ano, foi o melhor dos restantes, ao cortar a meta 45 segundos depois de Pogacar, o mesmo tempo do francês Julian Alaphilippe (Tudor).
Para ‘Pogi’ esta foi a 19.ª vitória da temporada e a 107.ª da carreira, vencendo a terceira corrida em apenas 10 dias, depois das provas de fundo dos Mundiais, em Kigali, e dos Europeus, na região francesa de Ardèche.
Numa época histórica, a UAE Emirates chega às 91 vitórias, número que o esloveno deverá querer aumentar já no sábado, na Volta à Lombardia, o quinto Monumento da temporada.
Esta temporada, Pogacar já venceu outros dois Monumentos, a Volta a Flandres e a Liège-Bastogne-Liège, podendo igualar as cinco vitórias do italiano Fausto Coppi na Lombardia, mas de forma consecutiva.
Afonso Eulálio (Bahrain-Victorius) seguia no grupo da frente no momento do ataque de Pogacar, mas acabou a corrida na 52.ª posição, a 3.36 minutos do esloveno, com Rui Costa (EF Education-EasyPost) a ser o melhor português, no 27.º lugar, a 45 segundos.