Mike Krack, engenheiro responsável de pista da equipa britânica, pede cautela após passar de um resultado muito fraco na Bélgica (17.º) para o quinto lugar na Hungria.
"Não se pode saltar do fundo da grelha para a frente da zona média em sete dias. Por isso, temos de analisar cuidadosamente quais foram as diferenças entre Spa e a Hungria", disse o engenheiro luxemburguês de 53 anos.
E é que, o quinto lugar alcançado no GP da Hungria de Fórmula 1 por Fernando Alonso foi uma surpresa, até para a Aston Martin: "Nem tudo se deveu a uma aerodinâmica pensada para a chuva, porque embora no sprint da Bélgica estivéssemos um pouco melhores, não estávamos ao nível que mostrámos na Hungria. Há muitas coisas que precisam de ser analisadas", acrescentou Krack.
"Uma semana antes estávamos atrás de todos e na Hungria estávamos à frente da zona média. Foi uma corrida muito bem gerida, bem planeada do ponto de vista estratégico. Os pilotos fizeram com que funcionasse, esteve sob controlo o tempo todo", afirmou, sobre as diferenças mostradas de um fim de semana para o outro.
"Não tínhamos muito a ganhar em relação aos carros da frente, mesmo que houvesse um McLaren atrás de nós no início, não fazia sentido perder tempo. Tentámos controlar as diferenças para os carros de trás e o resultado é fantástico, 16 pontos para a equipa e muita motivação para o resto da temporada", analisou, após a corrida de domingo.