Entre os detidos estão pessoas que fugiam de condenações por crimes como roubo e pedofilia, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que acrescentou que a operação fazia parte de um programa denominado 'A Grande Muralha de SP'.
"Foi uma grande vitória, pois foi a primeira vez que o programa foi testado num grande evento internacional", disse o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Segundo a Fórmula 1,267 mil pessoas assistiram ao Grande Prémio no fim de semana, um aumento de 13% em relação ao ano passado e um recorde para São Paulo.
Interlagos é um dos circuitos mais atmosféricos do calendário da Fórmula 1, mas já enfrentou problemas de segurança no passado, incluindo o campeão mundial de 2009, Jenson Button, que foi alvo de uma tentativa de ataque armado em 2010.
Em 2017, membros da equipa Mercedes foram assaltados à mão armada em São Paulo, e a Pirelli e a McLaren cancelaram um teste de pneus programado para o circuito devido a razões de segurança.
O circuito foi renovado nos últimos anos, incluindo um novo paddock, e garantiu na semana passada uma extensão de contrato de cinco anos para sediar o grande prémio até pelo menos 2030.
O governo do Estado disse que a polícia conseguiu detetar os fora da lei entre os fãs graças a uma iniciativa de partilha de dados criada pelas autoridades e pelos organizadores da corrida.
A Interpol também partilhou dados para ajudar a identificar potenciais fugitivos internacionais, mas todos os detidos eram brasileiros, informou o governo.
Os espectadores invadiram a pista antes do final da corrida principal de domingo, com os organizadores a reconhecerem as falhas de segurança e a comprometerem-se a corrigi-las para o próximo ano.