O lateral Luciano Juba concedeu uma conferência de imprensa na segunda-feira, em Londres, antes dos jogos de preparação da seleção brasileira contra Senegal e Tunísia. Convocado por Carlo Ancelotti após uma temporada de destaque pelo Bahia, o pernambucano celebrou a oportunidade e destacou a trajetória até ao momento mais especial da sua carreira.
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“Foi uma emoção muito grande ouvir o meu nome anunciado na convocatória. Confesso que fiquei contando as horas para chegar aqui. Fui bem recebido por todo mundo. Vou pedir para todos os jogadores assinarem minha primeira camisola, fazer um quadro e deixar de lembrança”, contou Juba, emocionado.
Formado no Sport, Juba também passou pelo Confiança antes de chegar ao Bahia, em 2023. Hoje, é um dos principais nomes do plantel comandado por Rogério Ceni, técnico que, segundo ele, teve papel importante na conquista.
“O professor Rogério quer sempre passar o melhor para nós. Ele diz que, fazendo grandes treinos e jogos, temos chances de chegar à Seleção. Esse ano já veio o Jean Lucas, agora eu, e podemos ter outros. Ele está sempre a incentivar-nos”, continuou.
A lateral esquerda é uma das posições mais abertas da seleção desde o Mundial-2022, com 11 jogadores diferentes testados no setor. Juba chega para disputar espaço com Caio Henrique, do Mónaco, e Alex Sandro, do Flamengo.
“Sabemos que é uma posição difícil, mas temos grandes jogadores. O mister está observando bem e vai escolher os melhores. Ele disse que eu tenho boa qualidade técnica e isso pode ajudar na construção do jogo”, afirmou.
Mesmo no meio da concorrência, o baiano mantém os pés no chão e sonha alto. O objetivo agora é aproveitar cada minuto com a amarelinha para conquistar a confiança de Ancelotti e seguir no grupo até o Mundial. Além dos sonhos, Juba destacou a aprendizagem que espera levar da experiência com o grupo principal da seleção.
“O nível europeu é muito alto, o estilo de jogo é diferente. Espero assimilar o máximo e também passar algo que aprendi no Bahia", disse.