
Recorde as principais incidências da partida
Ao primeiro remate do FC Porto, o primeiro golo. Começou assim a história desta final da Taça da Liga, com o golo madrugador de Eustaquio, que já tinha aberto o livro diante do Académico Viseu e, desta vez, abriu caminho ao… falhanço de Adán: péssima abordagem do guarda-redes espanhol, aos 10 minutos, permitindo aos azuis e brancos partir na frente do marcador, num remate de meia distância do médio internacional canadiano.
A resposta do Sporting foi… imediata. Iniciativa de Pedro Gonçalves aos 13 minutos pelo meio, conseguindo soltar para Marcus Edwards, que só teve de contornar Cláudio Ramos – arriscadíssima a saída da baliza - para marcar. O inglês, porém, estava ligeiramente adiantando, em lance confirmado como inválido pelo VAR.
Aos 24 minutos, nova oportunidade, uma vez mais para o Sporting, com Morita a tentar um chapéu ao (uma vez mais) adiantado Cláudio Ramos, novamente com Pedro Gonçalves a desequilibrar em zona central.
Em cima da meia hora, uma vez mais Morita, novamente o Sporting a tentar surpreender na velocidade: Pepe ficou para trás, Marcano já não. Excelente a abordagem do espanhol.
Leão a ferro(s) e fogo
Aos 36 minutos, dose dupla de oportunidades para o Sporting: primeiro Pedro Porro, numa bomba de meia distância, com a bola a bater na barra. Na recarga, remate de Pedro Gonçalves, com a bola a desviar num defesa e a ainda embater no poste antes de sair. Canto para o leão, culminado em nova tentativa de Pedro Gonçalves, por cima da barra.
O leão reagia à desvantagem e aos 42 minutos nova ocasião, desta vez de Paulinho, aproveitando uma falha no corte de Wendell e a rematar, com a bola a ainda desviar em Wendell, que se redimiu do erro com corte decisivo, a meias com Cláudio Ramos.
Já em tempo de compensação, grande abertura de Edwards para Pedro Porro, o cruzamento do espanhol para Paulinho e é Pepe, nas costas do avançado, a cortar para canto. Na sequência da bola parada, novamente Porro a testar Cláudio Ramos, de pé esquerdo e de meia distância, fácil para o guardião portista.
A surpresa veio do banco
A segunda parte começou como acabou a primeira, com o Sporting a ter maior controlo sobre o jogo e o FC Porto a tentar meter gelo na noite fria, sem nunca deixar de espreitar as transições rápidas.
Apenas dez minutos da segunda parte e Rúben Amorim a lançar a primeira alteração, inovando com Fatawu em campo no lugar de Nuno Santos, com o ganês a tomar conta do corredor esquerdo, enquanto Porro fazia o mesmo do lado contrário.

Paulinho foi na cantiga
A partir da hora de jogo, porém, houve quase tudo menos futebol. Demasiadas faltas, paragens, protestos do banco, sprints de João Pinheiro e, aos 73 minutos, o segundo amarelo e consequente expulsão a Paulinho, por cotovelada a Otávio.
Aos 79 minutos Sérgio Conceição mexeu pela primeira vez, lançando Zaidu no lugar de Wendell, com Rúben Amorim a responder logo depois, apostando em St. Juste e Trincão nos lugares de Coates e Marcus Edwards.
Aos 84 minutos, Amorim lançou Arthur e Tanlongo nos lugares de Ugarte e Morita.
Dois minutos volvidos, ataque do FC Porto pela direita, cruzamento de Pêpê e Marcano, vindo da outra área, a cabecear sozinho, perante o desemparado Adán, para fazer o 2-0. 86 minutos, dúvidas dissipadas quanto ao vencedor da partida.
A fechar a partida, Sérgio Conceição lançou ainda Gonçalo Borges e Bernardo Folha para os descontos, retirando Eustaquio e Pêpê, antes de tirar Taremi e Pepe, com Namaso e Fábio Cardoso nos derradeiros segundos... para a festa.
Em cima dos seis minutos dados por João Pinheiro, novamente Otávio no relvado, jogo parado e, mais do que a resignação, os nervos à flor da pele do leão.
Eficácia plena do dragão perante o entusiasmo leonino que, perante a ineficácia e, sobretudo, após a expulsão de Paulinho, eclipsou-se na partida.

Homem do jogo Flashscore: Stephen Eustaquio (FC Porto)