"É uma liga bastante técnica e física… Agrada-me esta combinação. Por exemplo, em comparação com a liga portuguesa, os jogos são muito mais intensos. Basta olhar para o meu GPS: corro muito mais em alta intensidade. É uma coisa boa, é mais exigente no dia a dia e eu gosto disso", analisou Fátima Pinto, em declarações ao portal footoféminin.
"Em comparação com as minhas experiências anteriores, acho que a liga espanhola também é muito boa, mas não tive a melhor experiência. Vim para cá à procura de um novo desafio e até agora estou contente com isso", sustentou.
Fátima Pinto recordou ainda a evolução do futebol feminino, desde os tempos em que deixou a ilha da Madeira para perseguir o sonho no Continente.
"Quando saí da Madeira para o Ouriense, o clube pagou o meu alojamento, alimentação e voos de regresso, mas não tinha salário", atirou.
"Já experimentei condições muito diferentes e para dar um exemplo muito simples: jogo futebol há 20 anos e esta é a primeira vez que treino todos os dias da semana em relva natural. Tive de esperar 20 anos na minha vida para ter direito a isso", anotou.
Recorde-se que Fátima Pinto esteve em particular destaque na última concentração da Seleção Nacional, ao marcar o golo da vitória (1-2) frente aos Estados Unidos, num resultado histórico para a equipa das quinas.
