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Diana Gomes, aos 41 minutos, Fátima Pinto, aos 72, apontaram os tentos da formação das quinas, depois do tento inaugural das campeãs olímpicas em título, marcado por Rose Lavelle, logo aos 31 segundos, no que foi o 12.º jogo entre as duas formações.
A seleção portuguesa tinha perdido os 10 primeiros jogos com as norte-americanas, entre 1994 e 2021, com nenhum golo marcado e 39 sofridos.
Depois, ao 11.º embate, Portugal conseguiu, pela primeira vez, não perder, ao empatar a zero, em encontro da terceira jornada da fase de grupos do Mundial de 2023, disputado em Auckland, na Nova Zelândia.
O conjunto de Francisco Neto esteve quase a escrever um dos maiores escândalos da história dos mundiais, o que não aconteceu porque, aos 90+1 minutos, Ana Capeta atirou ao ferro, num golo que teria colocado a equipa lusa nos oitavos e eliminado as então bicampeãs mundiais em título.
Francisco Neto: "Este jogo mostra que temos competência para estar nos grandes palcos"
Desta vez, num jogo sem a mesma importância, um particular, Portugal acabou por conseguir mesmo o primeiro triunfo sobre os Estados Unidos, que até vinham numa série de cinco triunfos consecutivos e venceram o título olímpico em Paris-2024.
Antes do embate de Auckland, as norte-americanas marcaram a Portugal à média de quase quatro tentos por encontro (3,9), incluindo duas goleadas por 7-0, em 1991, em Sanford, nos Estados Unidos, e em 2000, em Montechoro, na Algarve Cup.
Sob o comando de Francisco Neto, à frente da formação das ‘quinas’ desde 2014, Portugal conseguiu os dois primeiros desaires pela margem mínima.
Na estreia face às norte-americanas, a seleção portuguesa caiu por 1-0 no Estoril, em 08 de novembro de 2018. Um golo de Jessica McDonald, aos 42 minutos, decidiu o embate a favor das norte-americanas, de Alex Morgan e Megan Rapinoe.
Em 2019, em dois embates nos Estados Unidos, no espaço de seis dias, Portugal perdeu primeiro por 4-0 e depois por 3-0, mas, no regresso aos states, mais precisamente a Houston, em 2021, só perdeu por 1-0.
Com o fim já à vista, aos 76 minutos, Samantha Mewis foi deixada solta na pequena área, numa das raras falhas da defesa portuguesa, e não perdoou, cabeceando para fora do alcance de Inês Pereira, depois de um canto na esquerda de Christen Press.
