Recorde as incidências do encontro
A apresentação do Sporting 2025/26 foi feita sem Viktor Gyökeres e Franco Israel, que estão de saída, mas também sem Luis Suárez, futuro substituto do sueco que já se encontra em Lisboa. Foi também feita no Estádio Nacional, devido às obras no Estádio de Alvalade.
Harder com a 9, Hjulmand desde os 11 metros
Ainda com as bancadas quase vazias, os jogadores entraram um a um com as novas camisolas, já com o reforço João Virgínia, que foi titular devido aos problemas físicos de Rui Silva (Kocho também ficou de fora da partida com o Villarreal pelos mesmos motivos), com a camisola 12, mas o grande destaque foi o novo número de Conrad Harder. O dinamarquês não liga ao peso da camisola e assumiu desde já a responsabilidade de suceder ao futuro jogador do Arsenal. O seu 19 passou para Travassos - veja aqui a numeração completa.
Depois das fotografias e já com muito mais adeptos na bancada, a bola começou a rolar, com o Sporting a voltar ao 3x4x3, apesar de não ter entrado com três centrais - Fresneda fechou à direita, Matheus Reis teve liberdade pelo corredor esquerdo.
Mais fresca do que nos particulares em solo algarvio, a equipa leonina teve uma boa entrada e voltou a procurar o espaço nas costas da defesa. Foi assim que nasceu o lance que resultou no penálti de Kambwala convertido por Morten Hjulmand (8'). Se Harder ficou com a 9 de Gyökeres, o compatriota dinamarquês passou a assumir a responsabilidade desde a marca dos 11 metros.
A maior agressividade defensiva, muito por mérito de Diomande, permitiu ao Sporting controlar a primeira parte, mas aí ficaram evidentes algumas das dificuldades de criação da formação verde e branca. Pedro Gonçalves teve tarde apagada e só Trincão e Geny Catamo foram conseguindo desequilibrar.
O Villlarreal, que também estará na Liga dos Campeões, incomodou João Virgínia com alguns cruzamentos, mas foi o Sporting a terminar o primeiro tempo com melhores sinais - Geny Catamo esteve perto do 2-0 com um remate que passou perto do poste direito da baliza groguet.
Pernas pesaram
Ao contrário de Marcelino Toral, que fez quatro mexidas, Rui Borges alterou apenas Diomande por Debast, com o Sporting a entrar para a segunda parte com o equipamento alternativo, mas sem uma versão alternativa no Jamor.
Com as pernas leoninas mais pesadas, o Submarino Amarelo conseguiu emergir e criou duas grandes ocasiões em poucos minutos - Eyong (49') rematou ao poste e Moleiro (52') por pouco não bateu João Virgínia.
Mas depois de 10 minutos interessantes, a equipa espanhola também não quis levantar grandes ondas e o ritmo de particular voltou, com o Sporting novamente a ter bola, embora sem conseguir criar qualquer ocasião de perigo, e foi o Villarreal a terminar novamente por cima - Moleiro, aos 90+4', cabeceou completamente sozinho, mas ao lado.
Tal como a restante pré-temporada, não foi uma exibição particularmente inspirada do campeão nacional, mas se a época 2025/26 correr tão bem como a última, especialmente no período pós-Gyökeres, ninguém irá lembrar-se dos jogos amigáveis.