O Barcelona apresentou as suas credenciais aos seus adeptos no estádio Joan Gamper contra um Como arrumado, mas demasiado inocente sem bola. A equipa de Flick foi para o intervalo a ganhar por 4-0, graças a dois golos de Fermín e aos tentos de Raphinha e Lamine Yamal. Este último começou a segunda parte marcando o quinto golo.
Recorde as incidências da partida
Depois dos discursos de boas-vindas à nova época, incluindo o de Ter Stegen, a festa começou realmente no Johan Cruyff. No início, o Como surpreendeu ao jogar ao estilo do Barça, a partir de trás, sem rifar a posse de bola e procurando fazer cócegas aos blaugranas. Cesc tem os seus jogadores bem ensinados com bola, atacando os espaços com mudanças de direção e tentando tirar partido da muito avançada defesa rival. Com apenas 24 segundos, Baturina já tinha rematado dentro da área.

Fermín respondeu de imediato, mas o seu remate também foi bloqueado pela defesa. Só ao quarto de hora é que os culés assumiram finalmente o controlo do jogo. E aos 20 minutos já chegou o primeiro golo, com a assinatura do já referido Fermín. A pressão altíssima permitiu ao onubense recuperar a bola à entrada da área e rematar de pé esquerdo, rasteiro, ao poste, para fazer o 1-0.
Três golos em 10 minutos
O próprio Fermín, pedindo o estatuto de titular indiscutível, também marcou o 2-0. Foi aos 35 minutos, numa ação que se foi desenrolando até que um passe para trás de De Jong foi aproveitado pelo internacional espanhol para marcar um golaço, superando uma floresta de adversários com um remate em arco imparável.
E após o pontapé de saída, chegou o terceiro, com a assinatura de Raphinha, que só teve de empurrar o cruzamento de Rashford, pleno de potência o inglês. Quem habilitou este, por sinal, foi Fermín.
Onde o andaluz não esteve envolvido foi no quarto, que chegou antes do intervalo, embora não devesse ter subido ao marcador. Raphinha tirou a bola a Van der Brempt numa falta clara e cedeu a Lamine Yamal para marcar para uma baliza vazia. Com o VAR, teria sido anulado.
Rashford e o golo de Abreu
O mais incrível é que, no último minuto da primeira parte, Rashford, depois de ter driblado o guarda-redes e quase com a baliza aberta, rematou para fora quando todos no Johan Cruyff cantavam o golo... como em tempos com o Loco Abreu num San Lorenzo-River. Se quiser aproveitar a ausência de Lewandowski, não pode falhar isso.
Não pelo seu erro, mas porque Flick já tinha isso planeado, o inglês ficou de fora para a segunda parte. Ferran entrou para disputar o lugar de 9. Também Koundé por Éric. O resto, os mesmos que apontam a titulares no arranque da LaLiga. Claro, Lamine Yamal entre eles. O 10 recebeu de Ferran para, aos três minutos, fazer o quinto no marcador.
Lamine quis logo devolver a assistência ao valenciano, mas Ferran repetiu o lance de Rashford. A partir daí, com as alterações que Cesc introduziu, entre elas parte da legião espanhola com Jesús Rodríguez, Assane Diao, Alberto Moreno e Jacobo Ramón, o Como melhorou. Até Joan García teve de intervir. Mas a realidade é que os italianos são frágeis na defesa e sem bola. E quase pagaram caro. Lamine perdoou o sexto, por exemplo.
Houve tempo depois para um carrossel de substituições, minutos para quase todos. Para que Sergi Roberto recebesse a ovação do público blaugrana. E para Diao perdoar num um para um já no rush final.