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Roger Schmidt manteve o modelo dos primeiros jogos de pré-época: um onze na primeira parte mais próximo daquele que poderá ser no primeiro encontro oficial e uma segunda parte com roupagem completamene distinta, a dar oportunidade e minutos a jogadores que ainda procuram outro estatuto.
Com Kokçu e Aursnes muito bem alinhados no meio-campo, e com Rafa Silva, João Mário, Di Maria e Gonçalo Ramos a combinarem também muito bem no setor ofensivo, a primeira parte ficou marcada por várias oportunidades para a equipa encarnada, mas também pelo muito desperdício. Ou melhor, por vários momentos de inspiração de Muric na baliza do conjunto liderado pelo antigo internacional belga Vincent Kompany.
Ainda que o primeiro lance de perigo tenha sido criado por Townsend, com um remate cruzado de pé esquerdo a passar a rasar o poste, foi o Benfica a estar mais perto do golo. Aos 20 minutos, João Mário apareceu em zona de finalização para desviar de cabeça para uma defesa de Muric, que voltou a estar inspirado pouco depois quando defendeu dois remates consecutivos de João Mário e Gonçalo Ramos.
A fechar a primeira parte, nota ainda para um remate fortíssimo do camisola 9 dos encarnados para nova defesa do guardião kosovar.
De regresso para a segunda parte, Roger Schmidt promoveu a tal revolução - destaque para o posicionamento de João Neves a lateral direito - e a equipa perdeu clarividência e começou a somar erros atrás de erros. Num desses momentos, João Neves forçou o erro de Florentino com um passe a queimar e a bola sobrou para Dodgson fazer o primeiro da noite no primeiro remate enquadrado com a baliza do Benfica.
À passagem da hora de jogo, Tengstedt não teve astúcia para bater Muric, permitindo mais uma defesa ao guarda-redes da formação inglesa, e o Burnley acabou a aproveitar uma perda de bola no meio campo encarnado para dilatar a vantagem: remate de Townsend e defesa incompleta de Samuel Soares, com a bola a sobrar para Hjalmar Ekdal encostar para o 2-0 final.