
Recorde as principais incidências da partida
A pré-temporada caminha a passos largos para o final e no horizonte já se vislumbram os primeiros encontro oficiais. Os treinadores aproveitam os últimos encontros particulares para afinarem as estratégias e escolherem os onzes em função daquilo que podem apresentar quando a época começar efetivamente 'a doer'. Roger Schmidt não é exceção.
O treinador gemânico, que conduziu o Benfica à conquista do título de campeão nacional em 2022/23, promoveu apenas uma alteração no onze em relação ao último encontro (Burnley, 2-0), com o capitão Nico Otamendi a preencher o lugar que vinha a ser ocupado pelo jovem Morato, posicionando-se ao lado do novo camisola 4 António Silva.
E se a equipa pouco mudou, o resultado também não foi muito diferente. Depois da derrota por dois golos de diferença frente ao Burnley, o Benfica voltou a sofrer dois golos, desta feita contra o Feyenoord (2-1), embora em termos exibicionais o jogo deste domingo tenha ficado um pouco mais aquém do esperado para as gentes do Benfica.
Erros pouco habituais
O campeão português revelou muitas dificuldades para apresentar o futebol vistoso já exibido nesta pré-época, por exemplo, contra o Southampton e/ou contra o Al Nassr, com a bola a perder-se várias vezes na zona do meio campo e foi precisamente numa perda de bola nada habitual de Aursnes que o Feyenoord chegou à vantagem.
Aos 12 minutos, Igor Paixão aproveitou a descoordenação motora do médio norueguês do Benfica para roubar-lhe a bola, galgar alguns metros e desferir um remate que ainda esbarrou na trave antes de entrar na baliza à guarda de Odysseas Vlachodimos. Gonçalo Ramos esteve perto do empate pouco depois, mas Justin Bijlow mostrou-se seguro entre os postes.
O golo sofrido pouco mexeu com as emoções dos jogadores encarnados e, apesar do bom ritmo de parte a parte, a verdade é que o Feyenoord mostrou sempre mais argumentos para dilatar a vantagem do que para sofrer o empate - Santigo Giménez, avançado mexicano apontado ao Benfica, dilatou o resultado, aos 34 minutos, com um toque de classe sobre o guardião encarnado.

No arranque do segundo tempo, Roger Schmidt promoveu três alterações - Morato, João Neves e Ristic para os lugares de Otamendi, João Mário e Jurásek, respetivamente - e a equipa pouco sentiu. O Feyernoord voltou a aparecer mais perigoso e Alireza teve duas excelentes ocasiões (55 e 58 minutos) em duas transições que apanharam a defensiva do Benfica em contra-pé.
Rafa Silva, no lado contrário, teve um falhanço clamoroso, aos 59', e, por fim, o Benfica reduziu a diferença por intermédio de Musa, aos 86 minutos, com o avançado croata a ter apenas de encostar a bola à boca da baliza após bom trabalho de Tiago Gouveia pela corredor direito. Ainda assim, insuficiente para evitar a derrota.
O Benfica, recorde-se, tem agora encontro marcado com o FC Porto, a 9 de agosto, em Aveiro, para a discussão do primeiro troféu (Supertaça) da temporada 2023/24.