De regresso à seleção após a chegada do técnico italiano, e depois de um longo período afastado, Casemiro tem sido uma peça fundamental do Brasil desde a sua estreia em 2011. Agora, volta a ser capitão após dois anos sem exercer a função.
A sua última partida como capitão datava de outubro de 2023, frente ao Uruguai. Ancelotti - que o treinou durante várias épocas no Real Madrid - decidiu devolver-lhe a braçadeira para liderar um grupo jovem e ambicioso que se prepara para o Mundial de 2026.
"Sou daqueles jogadores que acreditam que existem vários líderes, várias formas de liderar. Cada um lidera do seu jeito. Gosto de dar mais exemplos de como fazer as coisas, como chegar, como ser, onde estar, como trabalhar", disse Casemiro em conferência de imprensa.
Aos 33 anos, após se transferir para o Manchester United em 2022, ele reconheceu que o relacionamento anterior com Ancelotti ajudou a criar a confiança necessária para liderar a equipa.
"Sem dúvida, a minha relação com o treinador, que conheço há mais de 10 anos, gera uma afinidade maior. Mas gosto de mostrar isso – sendo o primeiro, estando na academia, ao servir de exemplo para os mais jovens", completou.
O Brasil enfrenta a Coreia do Sul nesta sexta-feira em Seul e depois fará outro particular contra o Japão na terça-feira, no Estádio Ajinomoto, em Tóquio, enquanto Ancelotti segue a ajustar o plantel para o torneio do próximo ano.
