Reveja aqui as principais incidências da partida

A pausa internacional era exigente. Países Baixos e Brasil eram adversários de respeito, mas era esse o objetivo de Francisco Neto, testar-se contra as melhores. Contudo, a última nota que fica é claramente negativa.
Campeão sul-americano, o Brasil tinha vencido a Inglaterra na Finalíssima e a Itália num particular de outubro, antes da derrota com a Noruega que antecedeu a viagem para Portugal. A canarinha está uns furos acima da Seleção Nacional, mas a diferença foi acentuada por uma experiência tática que correu mal.
Com três defesas e uma linha subida defensiva, Portugal sofreu sempre com a velocidade das avançadas brasileiras. Logo aos dois minutos, Dudinha surgiu pela direita e colocou a bola na área para Gabi Zanotti abrir o ativo. Um quarto de hora depois, Ludmila escapou-se pelo flanco e aproveitou o erro de Inês Pereira para fazer o segundo.
Inês Pereira evitou o terceiro com uma grande defesa ao remate de Tainá, mas já a acabar o segundo tempo, Ludmila bateu Diana Gomes no um para um e Dudinha (37’) finalizou.
No segundo tempo, o encontro baixou de ritmo, a entrada de Ana Capeta, que ajudou a defender a faixa, e a mudança de lados de Carolina Correia e Diana Gomes ajudou a estancar um pouco, mas sempre que o Brasil acelerou, criou perigo.
Belinha (73’) antecipou-se num canto de Luany e fez o quarto golo. Já nos instantes finais, foi assinalada uma grande penalidade para o Brasil, após falta de Catarina Amado e Bia Zaneratto (90’) converteu, festejando à Cristiano Ronaldo.
Inês Meninas e Raquel Ferreira fizeram as estreias e foram dos poucos pontos positivos numa noite para esquecer. A maior derrota de sempre frente ao Brasil (depois do 4-0 em 2013 e do 1-3 em 2016) e muito que pensar para Francisco Neto antes do arranque da qualificação para o Mundial.

