Fowler escreveu no seu livro "Bloom" que começou a ter pensamentos suicidas após se mudar para França, aos 17 anos, para jogar pelo Montpellier, sentindo-se pressionada para corresponder às expectativas.
Montemurro afirmou que a avançada do Manchester City, de 22 anos, demonstrou coragem ao lidar com questões de bem-estar e ao partilhar a sua história.
"É um reflexo das pressões a que os atletas profissionais e pessoas do desporto estão sujeitos atualmente. Quanto mais falamos sobre o tema, quanto mais o tornamos público e somos honestos, mais extraordinário é. ste é um exemplo perfeito de alguém que foi verdadeiramente corajosa, conseguiu expor os seus problemas, enfrentá-los e sabe que tem pessoas a apoiá-la e que querem o melhor para ela.", disse ele na segunda-feira.
Fowler, que está atualmente a recuperar de uma lesão prolongada no joelho, escreveu que esteve perto de pôr fim à vida quando jogava em Inglaterra, aos 20 anos.
"Nesse momento, não levei a intenção avante. Mas passei grande parte da noite a implorar a quem estivesse lá em cima, que me levasse", escreveu.
Referiu que teve dificuldades em França – longe do apoio da família – e não conseguia comunicar na língua local. Disse que a automutilação tornou-se um mecanismo negativo de lidar com a situação.
"A motivação era desviar a dor emocional. Olhando para trás, é estranho pensar que magoar-me fisicamente parecia melhor do que enfrentar as minhas emoções, mas era jovem e não sabia como lidar com o que tinha pela frente" escreveu Fowler, que se estreou internacionalmente aos 15 anos.
"Estava a passar por uma crise de identidade, a tentar corresponder às expectativas e a lutar para me adaptar a um ambiente de trabalho difícil", rematou.
Montemurro deixou Fowler de fora da convocatória para os dois particulares consecutivos frente à Nova Zelândia, a 28 de novembro e 2 de dezembro, mas afirmou que Fowler deverá regressar à competição em janeiro.