Alto: João Neves (Paris SG)
Uma noite inesquecível para João Neves. O internacional português fez um dos hat-tricks mais bonitos de que há memória, com uma exibição que até valeu uma nota 10 histórica para o jornal francês L'Équipe.
Frente ao Toulouse, João Neves começou logo a destacar-se com um grande golo de pontapé de bicicleta, mas aumentou a dificuldade ao bisar da mesma forma, mas ainda com mais estilo.
Depois de dois grandes golos, o médio formado no Benfica selou o hat-trick, mas não de uma forma qualquer. Um golaço de fora da área para pintar um quadro digno de figurar no Louvre.
Baixo: Ten Hag (Bayer Leverkusen)
De semifinalista da Liga dos Campeões a uma queda abrupta. A carreira de Erik ten Hag é, por si só, digna de um altos e baixos individual.
O antigo treinador do Ajax chegou ao Bayer Leverkusen com uma tarefa ingrata, sucedendo a Xabi Alonso, que fez história nos farmacêuticos pela dobradinha Bundesliga e Taça da Alemanha, e numa altura complicada para o neerlandês.

Após perder todos os créditos pela sua passagem por Old Trafford, cada vez mais um cemitério de treinadores, Erik ten Hag mudou-se para a Bundesliga, mas a sua decisão parecia errada logo à partida, quando o Bayer Leverkusen foi goleado pelos sub-20 do Flamengo na pré-época. Nos jogos oficiais, nada mudou e, após duas jornadas e um ponto somado frente a um Werder Bremen reduzido a 10, foi despedido.
Alto: James Milner (Brighton)
Aos 39 anos, James Milner ainda vive dias memoráveis na Premier League, o mais competitivo dos campeonatos em todo o Mundo.
O internacional inglês tornou-se o jogador mais velho de sempre a marcar na Premier League, abateu o Manchester City, seu antigo clube, e dedicou o golo ao amigo Diogo Jota, depois de utilizar o número 20 na camisola em homenagem ao português.
Baixo: Santiago Giménez (AC Milan)
Uma semana turbulenta para o mexicano. Num treino, lesionou inadvertidamente o colega Jashari, que vai ficar afastado dos relvados por dois meses. Horas antes do jogo com o Lecce, no qual foi titular, o diretor desportivo Tare admitiu em entrevista que o clube deseja fazer uma troca com Dovbyk, da Roma.
Em campo, o mexicano viveu uma montanha-russa de emoções. Primeiro, desperdiçou uma oportunidade clara de golo, falhando de forma clamorosa. Pouco depois, marcou, correu em direção ao banco e, de joelhos, apontou as mãos e o olhar para o céu, dedicando o golo precisamente a Jashari, o colega que ele próprio tinha deixado fora de combate.
Mas o destino foi cruel. Minutos depois, o VAR interveio e anulou o golo por fora de jogo. Há semanas para esquecer...
Alto: Jarleysom (Portimonense)
Um central a brilhar como... guarda-redes! Nem nos sonhos mais estranhos de Jarleysom terá acontecido algo semelhante, mas o maior jogo da carreira deste defesa-central foi mesmo passado debaixo dos postes.
Aos 43 minutos, Cibois viu vermelho direto e forçou a entrada do guarda-redes suplente Douglas Friedrich, que esteve em campo... quatro minutos. Ainda antes do intervalo, o segundo guarda-redes também foi expulso e Jarleysom voluntariou-se para calçar as luvas.
O defesa de 21 anos foi o herói do Portimonense, que, a jogar com 10 durante 45 minutos, conseguiu vencer o Benfica B no Seixal graças às intervenções decisivas do seu guarda-redes improvisado. Será que, perante os castigos dos dois guardiões principais, irá Jarleyson assumir a baliza da equipa de Tiago Fernandes na próxima jornada?
Baixo: VAR do Chelsea-Fulham
O dérbi londrino entre Chelsea e Fulham terminou com vitória por 2-0 para os blues, mas o grande protagonista da noite acabou por ser o VAR. Duas decisões cruciais que custaram o jogo ao Fulham e motivaram o descontentamento evidente de Marco Silva.
O primeiro momento de polémica surgiu quando King rodou sobre Chalobah e, ao apoiar o pé de forma natural, acabou por acertar no defesa. O lance terminou em golo, mas o VAR interveio e a jogada foi anulada, para desespero da equipa visitante. Pouco depois, o azar repetiu-se: a bola bateu claramente no braço de João Pedro dentro da área do Chelsea, mas o árbitro e o VAR nada assinalaram.
Como se não bastasse, instantes mais tarde foi Sessegnon quem viu ser marcada uma grande penalidade contra si, também por mão na bola.
Alto: FC Porto
Depois de uma época para esquecer, o FC Porto fez uma revolução completa no plantel e na equipa técnica e os sinais iniciais foram positivos, mas faltava ainda um último teste para a equipa de Francesco Farioli.
Haveria melhor forma de provar que este é um dragão melhorado do que uma vitória no Clássico contra o Sporting, bicampeão nacional, e logo em casa do rival?

Os azuis e brancos saíram de Alvalade com a liderança isolada da Liga Portugal, após um triunfo por 1-2 abrilhantado pelo golaço de William Gomes, que pouco contou para o treinador anterior, e com a certeza de que esta pode ser uma temporada bem diferente para os lados da cidade Invicta.
Baixo: Manchester City
A situação do Manchester City é claramente oposta à do FC Porto. Apesar do forte investimento no plantel, que continua às ordens de Pep Guardiola, os Cityzens permanecem sem encontrar a regularidade que lhes era característica até à época 2024/25.
A entrada vitoriosa frente ao Wolverhampton (0-4) não teve seguimento e, depois de duas derrotas diante de Tottenham e Brighton, o City chega ao dérbi de Manchester atrás do seu rival, apesar das críticas apontarem bem mais a Old Trafford do que ao Etihad.

Depois da desilusão na temporada anterior e da renovação da equipa, esperava-se mais deste Manchester City, que é apenas 13.º classificado e já está a seis pontos do líder Liverpool.
