Bayer Leverkusen 2-0 Colónia
O Leverkusen queria dar uma resposta depois de duas derrotas consecutivas na Bundesliga, e foi claramente a equipa mais dominadora na primeira parte. O defesa Edmond Tapsoba, ex-Vitória SC, teve a primeira oportunidade para os anfitriões aos sete minutos, quando o seu remate de fora da área passou muito perto do poste direito.

Christian Michel Kofane esteve perto de marcar pouco depois, mas o seu remate dentro da área foi travado por Marvin Schwabe. Apesar do controlo dos famarcêuticos na primeira parte, foram os visitantes a criar, talvez, a melhor ocasião antes do intervalo, quando Said El Mala entrou na área e serviu Luca Waldschmidt, mas o avançado ex-Benfica não conseguiu ajustar os pés a tempo e a oportunidade perdeu-se.
Mark Flekken correspondeu ao remate de Waldschmidt pouco depois da meia hora, antes de Robert Andrich desperdiçar uma boa ocasião ao cabecear ao lado do poste direito, já dentro da pequena área e sem marcação. Ambas as equipas sabiam que o primeiro golo seria fundamental, e foi o Leverkusen a criar a primeira grande oportunidade após o reatamento, quando Malik Tillman rompeu e rematou da entrada da área por cima da barra.
Com o Colónia a aguentar-se mas ainda bem dentro do jogo, os visitantes podiam ter passado para a frente quando o livre de Sebastian Sebulonsen a cerca de 25 metros seguia para o canto inferior direito, mas Flekken voltou a responder à altura.
Os adeptos da casa já pensavam que o golo não iria aparecer. No entanto, a menos de 25 minutos do fim, a equipa da casa adiantou-se de forma brilhante, quando o cruzamento de Arthur encontrou Terrier, que executou um pontapé de escorpião que sobrevoou Schwabe e entrou na baliza. Com a pressão aliviada, Andrich confirmou o triunfo ao marcar seis minutos depois, garantindo um resultado que coloca o Leverkusen entre os quatro primeiros.
O Colónia mantém-se numa posição muito respeitável, em nono lugar, embora a diferença para a zona de despromoção seja de apenas cinco pontos.
Hoffenheim 4-1 Hamburgo
A 300.ª presença de Kramarić pelo Hoffenheim foi verdadeiramente memorável, com a equipa a vencer o Hamburgo, em Sinsheim, mantendo a equipa do trio de portugueses como a única da Bundesliga que ainda não venceu fora de casa.

Apesar de chegarem a este jogo na sequência de duas vitórias consecutivas, havia ainda muitos motivos para duvidar das hipóteses do Hamburgo, já que não mantinham a baliza inviolada há sete jogos do campeonato. E esse registo passou para oito logo aos oito minutos, depois de Ransford-Yeboah Königsdörffer ter cometido uma falta. Na sequência do livre, Wouter Burger colocou a bola com precisão na área, onde surgiu Grischa Prömel a cabecear de forma certeira para o fundo das redes, perto da marca de penálti.
O Hamburgo teve dificuldades em reagir a esse golpe madrugador, e mais uma má ação defensiva, à meia hora de jogo, deixou o Hoffenheim ainda mais confortável. Figura periférica nas últimas semanas, Ozan Kabak aproveitou da melhor forma a oportunidade no onze inicial quando uma bola trabalhada para a área a partir do flanco esquerdo foi recolhida por Prömel, que assumiu o papel de assistente ao isolar o turco dentro da grande área. Ultrapassando com facilidade a frágil armadilha do fora de jogo preparada pelo Hamburgo, Kabak finalizou rasteiro e sem dificuldades, batendo Daniel Fernandes para o seu primeiro golo desde maio de 2024.
Com uma defesa tão permeável, só se podia imaginar o que um Kramarić no auge teria feito naquela primeira parte. Ainda assim, esteve perto de assistir para o terceiro golo quando levantou com classe uma bola para Tim Lemperle, mas o possível sucessor do croata no papel de número nove cabeceou para fora. No entanto, redimiu-se apenas quatro minutos depois, graças a mais um autêntico espetáculo de erros defensivos do Hamburgo. Um cruzamento demasiado longo de Vladimír Coufal encontrou Bazoumana Touré, cujo desvio clínico permitiu a Lemperle rematar de primeira para o canto mais distante, a partir de um ângulo apertado.
As dificuldades do Hamburgo continuaram, com a equipa a sofrer o quarto golo ainda com 20 minutos por jogar. Uma arrancada fulminante pela ala esquerda de Alexander Prass terminou com o austríaco a servir o também suplente Fisnik Asllani, que finalizou com facilidade ao primeiro poste. Ainda assim, haveria tempo para um golo de consolação para o Hamburgo, quando um passe de Fábio Vieira permitiu a Rayan Philippe rematar rasteiro para além de Oliver Baumann, perante aplausos tímidos do setor visitante.
Philippe poderia ainda ter bisado já no tempo de compensação, depois de um toque com a mão de Burger lhe ter dado a oportunidade de marcar da marca de penálti. No entanto, escorregou no momento decisivo e atirou por cima, num lance que acabou por resumir a tarde miserável do Hamburgo. E embora esse golo de consolação tenha impedido o Hoffenheim de alcançar a sua maior vitória sob o comando de Christian Ilzer, trata-se de um pormenor irrelevante após uma exibição avassaladora que os coloca no quarto lugar, pelo menos de forma provisória, antes do jogo do Leverkusen frente ao Colónia.

Outros resultados:
Borussia Monchegladbach 1-3 Wolfsburgo
