Friburgo 2-2 Bayer Leverkusen
Embora tecnicamente ainda não estivessem fora da corrida pelo título, os homens de Xabi Alonso sabiam que recuperar nove pontos em três jogos, além de anular uma diferença de 30 golos face ao Bayern, era uma missão praticamente impossível. Procuraram controlar a posse de bola nos minutos iniciais, mas mostraram-se apáticos em comparação com um Friburgo mais determinado, que testou Matěj Kovář com um remate de longa distância de Vincenzo Grifo.

A primeira parte teve poucas oportunidades e todas pertencentes aos anfitriões. Patrick Osterhage foi travado por Kovář numa jogada de contra-ataque, antes de o Friburgo abrir o marcador de forma espetacular mesmo antes do intervalo. Maximilian Eggestein recebeu a bola bem fora da área e, sem linhas de passe, disparou um remate em arco para o ângulo superior próximo, dando vantagem à sua equipa ao intervalo.
A situação agravou-se para os campeões da época passada logo após o recomeço, quando Johan Manzambi cabeceou um cruzamento de Ritsu Dōan para a pequena área, onde Junior Adamu pressionou Piero Hincapié o suficiente para forçar o equatoriano a desviar para a própria baliza. O Friburgo conseguiu anular quase todas as tentativas ofensivas do Leverkusen, mas Florian Wirtz, até então apagado, surgiu vindo da esquerda e finalizou colocado para reduzir a desvantagem a oito minutos do fim.
Apesar da exibição abaixo do esperado, a equipa de Alonso mostrou mais uma vez a sua resiliência. Já nos descontos, Nathan Tella cruzou da esquerda e Jonathan Tah, no seu 400.º jogo pelo clube, cabeceou com precisão para selar o empate.
O ponto permite ao Friburgo manter-se em quarto lugar, enquanto o Leverkusen prolonga a sua impressionante série invicta fora de casa na liga para 35 jogos. No entanto, o resultado confirma o fim da defesa do título por parte dos Die Werkself, significando que o Bayern de Munique conquistou o seu 12.º título nos últimos 13 anos – e Harry Kane, finalmente, celebra o primeiro troféu maior da sua carreira.
