No entanto, Polzin nunca proferiu tais palavras; alegados adeptos do Werder Bremen decidiram pregar uma partida no território do rival antes do tão aguardado duelo de domingo (14:30), colocando estes cartazes falsos. A polícia está a fazer todos os possíveis para que, também no domingo, as provocações entre os adeptos rivais dos dois históricos clubes não passem disso mesmo.
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"A nossa principal prioridade é evitar encontros incontrolados entre grupos de adeptos", afirmou o porta-voz da polícia, Holger Vehren, ao Hamburger Abendblatt: "Por isso, estaremos presentes com um contingente adequado de agentes".
As autoridades estimam cerca de 1200 adeptos potencialmente violentos, mas o número de polícias destacados para este jogo de risco permanece confidencial.
Remberg otimista apesar da eliminação na Taça
Hamburgo contra Werder Bremen – é difícil encontrar mais tradição no futebol alemão. É verdade que os melhores tempos de ambos os clubes já lá vão, mas o Nordderby continua a ter um enorme apelo.
"Os adeptos já estão em êxtase há semanas", afirmou o capitão do Werder Bremen, Marco Friedl, até porque no domingo – após o longo período do Hambirgo na segunda divisão – o Nordderby regressa à Bundesliga pela primeira vez em quase oito anos.
E o Hamburgo deverá sentir uma pressão acrescida no domingo, perante os seus adeptos, num Volksparkstadion naturalmente esgotado. Afinal, Polzin e companhia já perderam esta época o dérbi da cidade frente ao St. Pauli e, a meio da semana, foram eliminados da Taça da Alemanha pelo Holstein Kiel, da segunda divisão.
"Mas isso não nos vai desestabilizar minimamente", garante Nicolai Remberg, prometendo aos adeptos uma resposta já no domingo: "É algo fundamental para todos nós."
Não há dúvidas de que o Volksparkstadion se transformará num verdadeiro caldeirão – até porque o Hamburgo quer garantir um lugar seguro no meio da tabela.
"O ambiente vai ser ensurdecedor e a atmosfera incrível", disse Friedl: "Temos de estar prontos desde o primeiro minuto." Com medo, certamente não o conseguirão.