O antigo treinador do Ajax e do Manchester United foi demitido ao fim de apenas 60 dias no cargo e três jogos disputados.
“Não é possível construir uma nova equipa de sucesso com este plantel”, declarou Simon Rolfes, diretor desportivo do clube. Já Fernando Carro, diretor-geral, admitiu que a decisão foi difícil: “A despedida nesta fase inicial da época é dolorosa, mas foi considerada necessária”.
A saída
A imprensa alemã começou a especular sobre o futuro de Erik ten Hag no Bayer Leverkusen após o empate 3-3 frente ao Werder Bremen, no último fim de semana. No entanto, segundo o jornal Bild, o despedimento do treinador neerlandês já estava decidido muito antes desse jogo.
De acordo com os jornalistas Axel Hesse e Phillip Arens, Ten Hag não foi informado de que o clube estava a negociar com Lucas Vázquez, antigo jogador do Real Madrid, que aceitou juntar-se ao Leverkusen a 24 de agosto e assinou contrato no dia seguinte.
Segundo o Bild, o treinador só falou com o internacional espanhol a 26 de agosto, momento em que terá pressentido que o seu futuro na Alemanha poderia estar a chegar ao fim.
100 mil euros por dia
A breve passagem de Erik ten Hag pela Alemanha teve fortes consequências financeiras para o Bayer Leverkusen. Segundo cálculos e informações do jornal Bild, o treinador neerlandês, que tinha assinado um contrato válido por duas épocas, recebeu um total de seis milhões de euros pelos 60 dias em que esteve no comando da equipa principal, o equivalente a cerca de 100 mil euros por dia.
Este valor resulta da soma do salário com a indemnização pela rescisão antecipada, que representa quase cinco milhões de euros.