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A pesada camisola 10 da Argentina: Quem se atreveu a usá-la na ausência de Messi?

Messi com a mítica 10
Messi com a mítica 10Photo by Luis ROBAYO / AFP
A camisola 10 da seleção argentina é um símbolo universal do futebol e, na era moderna, ficou inevitavelmente associada a Lionel Messi.

No entanto, em mais de uma ocasião, o capitão esteve ausente por lesão, descanso ou decisão técnica, e esse mítico dorsal passou para diferentes jogadores. Alguns o fizeram com naturalidade, outros de forma surpreendente, mas todos partilharam o privilégio de vestir a camisa mais emblemática da Albiceleste.

O próximo a juntar-se a essa lista será Thiago Almada, que herdará o dorsal no duelo contra o Equador, em Guayaquil, pela última jornada da qualificação sul-americana para o Mundial-2026.

Herdeiros

2010

Ariel Ortega - No jogo de despedida frente ao Haiti.

2011

Federico Insúa - Uma aparição com Batista como treinador.

2012

Walter Montillo - Superclássico das Américas.

Lucas Mugni - Convocado para enfrentar o Brasil, embora não tenha entrado.

Walter Erviti - Também teve sua oportunidade em um amistoso.

Maximiliano Moralez - Outra das surpresas daquele ciclo.

2013

Héctor Canteros (2) - Várias presenças em particulares.

Nicolás Gaitán (2) - Ex-Benfica que herdou o número em duas ocasiões.

Enzo Pérez (2) - Também repetiu com a 10 nas costas.

2014 a 2015

Javier Pastore - Usou a 10 em particulares após o Mundial.

Éver Banega - Teve direito a uma aparição.

2016 a 2017

Sergio Agüero (7) - O grande parceiro de Messi e quem mais vezes vestiu a camisola na ausência de Leo.

Ángel Di María (2) - Outro campeão do mundo que assumiu o papel de “10” na ausência do astro do Inter Miami.

2018 a 2019

Erik Lamela - Uma partida com a camisola mais pesada.

Paulo Dybala (2) - Uma das alternativas mais lógicas.

2023

Ángel Correa (4) - O último antes de Almada; vestiu frente ao Uruguai e ao Brasil.

2025

Thiago Almada - Será o próximo, frente ao Equador em Guayaquil.

Entre craques e surpresas

Além de nomes lógicos como Agüero, Di María ou Dybala, o curioso é a quantidade de jogadores inesperados que alguma vez a vestiram. De Lucas Mugni - que nem sequer chegou a entrar em campo - até históricos como Ariel Ortega na despedida, passando por médios de papel secundário como Erviti, Canteros ou Moralez, todos ficaram registados na história como “herdeiros ocasionais” da 10.

Um legado que continua

Embora a camisola número 10 pareça feita sob medida para Messi, sua ausência deixou um rasto de histórias curiosas. Hoje esse legado cresce com Thiago Almada, que terá a oportunidade de se juntar a uma lista que reúne ídolos, campeões do mundo e protagonistas inesperados. A 10 é muito mais do que um número, e vesti-la sempre significa assumir uma enorme responsabilidade.

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