A Noruega emitiu uma declaração "levantando preocupações sobre o processo de candidatura", com 10 das 211 nações elegíveis a não estarem presentes no anúncio da FIFA.
Um porta-voz da FIFA disse que entrará em contacto com a federação norueguesa para responder às suas preocupações.
Sobre o Campeonato do Mundo de 2030, que também contará com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai como anfitriões de um jogo cada, Gianni Infantino deixou a questão: "Que melhor maneira de celebrar os 100 anos do Campeonato do Mundo do que realizar um Campeonato do Mundo em seis países, em três continentes, com 48 equipas?"
Os três primeiros jogos do torneio de 2030 terão lugar no Uruguai, na Argentina e no Paraguai, uma vez que a FIFA planeia celebrar os 100 anos do Campeonato do Mundo.
O resto do torneio será organizado por Marrocos, Portugal e Espanha.
A Arábia Saudita foi o único candidato à organização do Campeonato do Mundo de 2034, pelo que o anúncio feito hoje pela FIFA foi mais uma formalidade do que um processo de decisão.
O anúncio sublinha também a crescente influência do reino do Golfo no mundo do desporto, apesar das críticas ao seu historial em matéria de direitos humanos.
A Amnistia Internacional e 20 outras organizações, incluindo a Human Rights Watch, o Gulf Centre for Human Rights e o grupo Football Supporters Europe, afirmaram que a decisão "coloca muitas vidas em risco".
O comunicado refere que "apesar dos riscos graves e bem conhecidos para os residentes, os trabalhadores migrantes e os adeptos visitantes, a decisão marca um momento de grande perigo".