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O Tricolor defrontará a seleção brasileira, que acrescentou mais uma estrela à sua constelação: o treinador italiano Carlo Ancelotti. O encontro está marcado para esta quinta-feira, em Guayaquil.
"Imagino que será um jogo de alto risco, porque é isso que a história dita", afirmou Beccacece em conferência de imprensa, em Guayaquil, onde as duas seleções se defrontam.
O Equador não vence o Brasil em jogos de qualificação sul-americana há 21 anos. A última vitória remonta a 2004, um histórico 1-0 em Quito, que valeu o apuramento para o Mundial de 2006, na Alemanha.
Os equatorianos ocupam o segundo lugar da tabela de qualificação, com 23 pontos, atrás da Argentina (31). Os pentacampeões mundiais estão no quarto posto, com 21 pontos em 14 jogos, os mesmos que o Uruguai (terceiro) e o Paraguai (quinto).
Beccacece destacou ainda a qualidade do adversário: "Têm um plantel de primeira linha e o melhor treinador do mundo", disse, referindo-se a Carlo Ancelotti, que fará a sua estreia no comando da Canarinha esta quinta-feira.
O treinador argentino teceu ainda mais elogios a Ancelotti, descrevendo-o como "um cavalheiro que dignificou a profissão".
"Não se pode pensar que o Brasil está enfraquecido — para mim, isso é um erro", sublinhou.
O avançado equatoriano Enner Valencia (Internacional de Porto Alegre) e o ponta-de-lança Leonardo Campana (New England Revolution, MLS), ambos a contas com problemas físicos, continuam em dúvida. Além disso, o extremo Gonzalo Plata (Flamengo) ficou de fora da convocatória na véspera, devido a questões físicas.
"O importante é perceber como, coletivamente, nos podemos tornar mais fortes como equipa", afirmou Beccacece.
A seleção precisa de "equilíbrio, calma, prudência, humildade", mas também de "fé e entusiasmo", acrescentou.