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A Celeste, que vinha de um empate 0-0 frente ao México no sábado, voltou a deixar dúvidas no ataque e mostrou uma fragilidade defensiva que permitiu aos anfitriões chegarem ao 4-0 antes do intervalo.
"Não tenho qualquer sensação de cobrança para com ninguém", afirmou Bielsa ao isentar os seus jogadores de culpa.
"Não sinto que seja necessário fazer qualquer cobrança, nem individual nem coletiva e, ao não ter essa sensação, aumenta a parte da responsabilidade que me cabe, que neste caso é toda", justificou o experiente treinador argentino.
A sete meses de disputar o Mundial da América do Norte, Uruguai foi "superado" por um adversário que não contou com as suas principais figuras, reconheceu Bielsa.
"Isto não é um problema de jogadores"
"A nossa equipa jogou com jogadores que atuam mais frequentemente contra do que aqueles que jogam mais vezes nos Estados Unidos, e as diferenças foram as que viram", explicou.
"O que acontece está relacionado com a gestão que faço dos jogadores e com a forma como preparo o jogo, como escolho os futebolistas e qual é o estilo que proponho", desenvolveu.
"De forma alguma os melhores jogadores uruguaios podem perder um jogo contra o grupo secundário dos Estados Unidos", reclamou. "Isto não é um problema de jogadores, é uma questão de utilização e de gestão dos recursos que a seleção uruguaia tem à disposição", concluiu.
