Carlo Ancelotti, de 66 anos, foi nomeado selecionador do Brasil em maio, com um contrato inicial de um ano — válido até ao final do Mundial-2026.
De acordo com uma informação avançada esta segunda-feira pelo The Athletic, o treinador italiano e a CBF estarão próximos de chegar a um acordo para a renovação.
O presidente da CBF, Samir Xaud, já tinha manifestado publicamente, em novembro, a sua vontade de manter a atual equipa técnica para além do Mundial na América do Norte.
"Vejo estas conversas de forma positiva. Ele próprio disse que dependia das duas partes. Continuo a acreditar na construção de uma relação de trabalho. Estão reunidas todas as condições para que resulte", afirmou Xaud.
O percurso de Ancelotti com o Brasil
O treinador italiano deixou o Real Madrid no final da época 2024/25 para suceder a Dorival Júnior, despedido em março, após 14 meses no comando da equipa.
Carlo Ancelotti orientou o Brasil nos quatro últimos jogos das qualificações para 2026, somando duas vitórias, um empate e uma derrota. Este registo permitiu à seleção brasileira terminar na quinta posição da zona sul-americana e manter a sua tradição histórica de presença em todas as edições do Mundial.
Nos últimos encontros particulares, a equipa venceu a Coreia do Sul e perdeu frente ao Japão, em outubro, tendo depois superado o Senegal e empatado com a Tunísia, em novembro.
O Mundial-2026 será o primeiro de Ancelotti como selecionador principal numa fase final — em 1994, foi adjunto de Arrigo Sacchi na seleção italiana, que chegou à final.
Na fase de grupos do próximo Mundial, a seleção brasileira vai defrontar Marrocos (em Nova Iorque), Haiti (na Filadélfia) e a Escócia (em Miami).
