Recorde as incidências da partida
Para definir o seu próprio destino, o Benfica sabia que tinha de fazer o melhor jogo desde que chegou aos EUA e foi com essas intenções que a equipa de Bruno Lage defrontou um Bayern sem algumas peças importantes - Kane, Musiala e Olise começaram no banco. Os melhores 45 minutos em solo americano foram sem Kokçu, no banco depois daquele momento polémico, e com Renato Sanches e Prestianni, que continuaram a ser aposta do técnico benfiquista.

Melhores 45 minutos em solo americano
Apesar das fortes temperaturas que se fizeram sentir em Charlotte, o Benfica entrou pressionante e deu o primeiro sinal de ameaça com um remate de Di María para uma boa intervenção de Neuer (9'). Foi o aviso para o que aí vinha.
Depois de um arranque equilibrado, o Benfica tomou conta do jogo e algumas individualidades estiveram a um nível alto nessa fase. Di María mostrou que não queria que este fosse o seu último jogo com a camisola das águias, mas Renato Sanches também apresentou se mostrou neste reencontrou com o antigo clube.

Aos 13', a boa entrada benfiquista foi premiada com o 1-0 que deixava o apuramento mais perto e o primeiro lugar como sonho possível. Di María, claro, esteve na jogada, mas foi o passe atrasado de Aursnes junto à linha de fundo que abriu o caminho para Schjelderup, desejo do Como para este verão, que rematou de pé direito e fora do alcance de Neuer.
A melhor fase do Benfica contrastou claramente com um Bayern apagado e sem criatividade no momento com bola. Apenas Sané, muito a espaços, tentava dar algo de novo à equipa de Kompany, que só não sofreu o 2-0 porque Pavlidis, depois de se isolar, ficou sem forças e acabou por cair na grande área perante a pressão de Upamecano, desperdiçando a oportunidade de deixar a equipa de Bruno Lage com um pé e meio nos oitavos.

Depois disso, o ritmo baixou, até porque a temperatura assim o obrigava, e o cooling break acabou por fazer bem à equipa alemã. Ainda assim, apenas um remate de Sané muito por cima e um falhanço de Müller já nos descontos foram a pobre amostra germânica na primeira parte. Ao intervalo, a vantagem benfiquista era justa, até porque os bávaros não fizeram sequer um remate à baliza.

Trubin ergueu um muro em Charlotte
Uma estatística que mudou logo no início da segunda parte, até porque foi outro Bayern a entrar em campo. Sem Palhinha e com Olise, que causou logo dores de cabeça à defesa encarnada, a equipa alemã rapidamente ficou perto do 1-1, mas aí valeu Trubin, primeiro a negar o golo a Sané com uma grande intervenção e depois a Muller, que não teve destreza para ultrapassar o ucraniano.
Lage sentiu a equipa em dificuldades e reagiu com a entrada da dupla turca. Akturkoglu quase fez estragos imediatos, mas na baliza alemã também estava uma muralha chamada Neuer, que segurou a margem mínima antes de Kimmich ter o 1-1 anulado (60') por fora de jogo posicional de Harry Kane. O jogo estava partido, mas as boas notícias vindas da outra partida, após o golo do Auckland, fizeram com que este encontro passasse a ser um duelo particular pelo primeiro lugar e não pelo apuramento em si.
O desgaste e mais duas grandes defesas de Trubin, a remates de Pavlovic e Sané, retiraram o maior ímpeto ofensivo ao conjunto alemão, com Bruno Lage a fechar o setor defensivo com a entrada de Bajrami, formando uma linha de três centrais que ajudou a conter o Bayern e a confirmar o apuramento e a primeira vitória benfiquista sobre o atual campeão alemão, que vai defrontar o PSG nos oitavos. Histórico!
Homem do jogo Flashscore: Trubin (Benfica)

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