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Jordi Alba elogia Mundial de Clubes: "É emocionante para os Estados Unidos"

Jordi Alba em treino.
Jordi Alba em treino.CHRIS ARJOON / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Em entrevista à FIFA, o lateral-esquerdo do Inter Miami falou sobre um Mundial de Clubes no qual a equipa está longe de ser favorita a vencer, embora o plantel esteja igualmente motivado.

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Jordi Alba já conquistou quase tudo ao longo da sua invejável e extraordinária carreira, mas agora tem pela frente um novo grande desafio. Ao contrário do que acontecia no passado, a sua equipa está longe de ser uma das principais candidatas ao título, mas será que conseguirá, pelo menos, ultrapassar a fase de grupos?

"Tive a sorte de jogar no Barcelona e com os melhores jogadores do mundo, sabendo que é muito difícil competir com grandes equipas. Agora, no Inter Miami, continuo com o mesmo entusiasmo, a mesma vontade, e espero que possamos fazer um grande trabalho e, acima de tudo, desfrutar desta experiência, pois a maioria dos jogadores nunca teve a oportunidade de disputar um torneio como este. É uma grande oportunidade para os jogadores, para todas as pessoas do clube e também para os adeptos", afirmou.

"Estou aqui há quase dois anos. Fui muito bem tratado desde que cheguei, a minha família também está muito bem adaptada e continuo com o desejo de competir, de continuar a vencer. Espero que consigamos alcançar muitos dos objectivos que traçámos no clube. É verdade que tenho 36 anos, mas a ilusão continua intacta e, até ao dia em que decidir abandonar o futebol, vai manter-se assim. Enquanto o meu corpo aguentar e a minha mentalidade se mantiver como está, vou continuar a lutar por todos os objectivos a que me proponho - neste caso, esta época no Inter Miami", acrescentou.

Os números de Jordi Alba
Os números de Jordi AlbaFlashscore

O objectivo do clube da Florida é claro: "Queremos competir e fazer um grande trabalho pelo clube, pois é a primeira vez que participamos neste grande torneio. Esperamos que tudo corra pelo melhor para a equipa, para o clube e para os adeptos, para que também se sintam orgulhosos do que estamos a fazer."

"É emocionante para os Estados Unidos e para as pessoas poderem viver uma competição desta dimensão. Felizmente, tive a oportunidade de a disputar em anos anteriores, e é uma competição especial para quem a joga. Este ano é diferente, o formato é novo e há muito mais equipas. Estou muito ansioso, também por ver todas as equipas aqui", concluiu o jogador.

Elogios a Leo Messi

Alba falou sobre a ligação com Messi: "Partilhámos o balneário durante muitos anos. Estivemos dois anos sem o fazer, mas tivemos a oportunidade de nos reencontrar aqui e, só de nos vermos, já nos entendemos. Tivemos a sorte de marcar muitos golos juntos - é muito fácil relacionar-me e jogar ao lado do melhor jogador da história. Para mim, é um privilégio. Sempre disse que ter o Leo torna qualquer equipa melhor e, neste caso, ele também me tornou um jogador melhor. Aproveitei muitos dos seus passes para marcar golos. Foi também graças a ele que consegui fazer muitas assistências, e isso também é importante para um jogador, em termos estatísticos. Espero que possamos continuar a partilhar mais anos juntos."

Sobre o aguardado confronto frente ao Al Ahly, na abertura do Mundial de Clubes, o lateral comentou: "Todos os jogos da fase de grupos serão especiais. Vamos defrontar um adversário muito difícil, mas temos a sorte de jogar em casa e esperamos que as pessoas venham apoiar-nos e desfrutar do jogo."

Os próximos jogos do Inter Miami
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Alba abordou ainda o novo formato da competição: "Culturas diferentes, é claro. Como disse, este ano o formato é diferente; há muito mais equipas a participar, o que torna a competição ainda maior e mais difícil de vencer. E penso que é um bom palco, aqui nos Estados Unidos, para que as pessoas vivam cada vez mais o mundo do futebol. É importante, neste caso para Miami, termos dois jogos em casa nesta fase de grupos, e esperamos que todos possam desfrutar."

Por fim, falou sobre a integração dos mais jovens no plantel: "É fácil. Penso que é importante que se sintam apoiados, que lhes mostremos o caminho, para que possam continuar a crescer como jogadores e como pessoas. Temos a experiência de muitos anos. Eu também passei por isso quando era jovem - tive pessoas mais velhas que me ajudaram - e agora o papel é outro. Eu, o Luis, o Leo, o Busi e o Ustari, que são os mais experientes, tentamos ajudá-los ao máximo para que possam continuar a evoluir."

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