Países Baixos 4-0 Lituânia
Com a qualificação ainda por assegurar de forma oficial, a seleção neelandesa entrou determinada e criou perigo logo nos primeiros minutos, quando Cody Gakpo desviou de cabeça um livre para uma boa defesa de Edvinas Gertmonas. A insistência da Laranja Mecânica acabou por ser recompensada aos 16 minutos: Frenkie De Jong recuperou uma bola perdida no meio-campo ofensivo e assistiu Tijjani Reijnders, que, com frieza, bateu o guarda-redes lituano com um toque subtil para o canto superior da baliza.
Os Países Baixos continuaram por cima e quase ampliaram a vantagem através de Donyell Malen e Virgil van Dijk, mas Gertmonas voltou a brilhar entre os postes. Já Reijnders esteve perto do bis com um remate de fora da área que beijou o poste. A Lituânia pouco conseguia fazer para contrariar a superioridade adversária, e o intervalo chegou com apenas um golo de desvantagem graças às defesas do seu guarda-redes.
No reatamento, Markas Beneta entrou e evitou o segundo golo logo nos instantes iniciais, ao cortar um cruzamento perigoso com vários neerlandeses prontos para finalizar. Apesar do domínio da equipa da casa, os lituanos ainda ameaçaram por intermédio de Tomas Kalinauskas, mas Bart Verbruggen respondeu com segurança.
O que se seguiu foi uma avalanche ofensiva. Em apenas cinco minutos, oa Países Baixos marcaram três golos e decidiram o encontro. Primeiro, Gakpo converteu uma grande penalidade assinalada por mão de Edgaras Utkus, após intervenção do VAR. Pouco depois, o avançado do Liverpool voltou a estar em destaque, desta vez como assistente de Xavi Simons, que driblou dois adversários antes de finalizar com classe dentro da área. Logo a seguir, Malen coroou o festival ofensivo com um golo de belo efeito, fechando o resultado em 4-0.
Sem capacidade de resposta, a Lituânia somou a quinta derrota e termina a fase de qualificação sem qualquer vitória. Já os Países Baixos garantiram presença no Mundial de 2026, o segundo consecutivo, depois da ausência na edição de 2018.
Malta 2-3 Polónia
A equipa orientada por Michał Probierz entrou determinada e precisou de apenas três minutos para criar perigo: Bartosz Slisz apareceu à entrada da área para testar Henry Bonello, obrigando o guarda-redes maltês à primeira defesa da noite. Nicola Zalewski também ficou perto do golo em duas ocasiões, antes de Robert Lewandowski abrir o marcador aos 31 minutos. O avançado do Barcelona correspondeu da melhor forma a um livre cobrado por Piotr Zieliński, cabeceando com precisão para o canto inferior da baliza.
A resposta de Malta, porém, não tardou. Pela primeira vez em seis confrontos diretos, os malteses marcaram à Polónia. Ilyas Chouaref trabalhou bem pela esquerda e cruzou para Joseph Mbong, cujo remate foi defendido por Bartłomiej Drągowski, mas Irvin Cardona aproveitou a sobra para empatar a partida. O guarda-redes polaco voltou a brilhar ao travar um remate de Alexander Satariano, numa fase em que os anfitriões começaram a acreditar.
Na segunda parte, a Polónia voltou a assumir o controlo e esteve perto do 2-1 quando Lewandowski tentou um chapéu que caiu sobre a rede superior. A insistência deu frutos pouco depois da hora de jogo: o capitão trocou os papéis e assistiu Paweł Wszołek, que encostou para o fundo das redes e marcou o seu primeiro golo pela seleção em dez anos.
O terceiro parecia chegar logo a seguir, mas o golo de Karol Świderski foi anulado e, no contra-ataque da decisão, Malta ganhou uma grande penalidade. Jakub Kiwior derrubou Cardona dentro da área e Teddy Teuma não desperdiçou, enganando Drągowski e restabelecendo a igualdade.
Já perto do fim, os malteses podiam mesmo ter feito história, mas Adam Magri Overend viu o seu remate travado pelo guardião polaco no frente a frente. E, num desfecho cruel para a equipa da casa, a Polónia acabou por vencer nos instantes finais, quando um remate de Zieliński desviou num defesa e traiu Bonello.
Com este triunfo, a Polónia mantém vivo o sonho de estar no Mundial de 2026, agora através do play-off, enquanto Malta falha a oportunidade de somar vitórias consecutivas em jogos oficiais pela primeira vez em cinco anos.