Recorde as incidências da partida

O City, claro favorito à partida, teve um início perfeito - ainda que polémico - quando, aos nove minutos, Bernardo Silva finalizou à queima-roupa após Ilkay Gundogan ter bloqueado um livre dentro da grande área. O VAR rapidamente descartou uma possível mão do alemão, mas a repetição no ecrã gigante gerou protestos furiosos dos jogadores do Al Hilal, atrasando o recomeço do jogo.
A equipa orientada por Simone Inzaghi tentou reagir ao sentimento de injustiça, mas, apesar de algumas jogadas de perigo, Ederson manteve a calma e o Al Hilal não conseguiu fazer qualquer remate enquadrado antes do intervalo.
O cenário foi bem diferente no outro lado do campo, onde Yassine Bono fez defesa atrás de defesa para evitar o segundo golo do City. Erling Haaland cabeceou por cima da trave, enquanto Savinho e Jeremy Doku obrigaram Bono a defesas de grande reflexo para manter o Al Hilal a perder apenas por um golo ao intervalo.

A exibição heroica de Bono revelou-se ainda mais decisiva quando, com as palavras de Inzaghi ainda a ecoarem, o Al Hilal virou o jogo logo aos sete minutos da segunda parte. Malcom recebeu um passe longo, arrancou desde o seu meio-campo e bateu Ederson, colocando os sauditas na frente.
A vantagem, no entanto, durou apenas três minutos. Haaland empatou aos 55 minutos, depois de a defesa do Al Hilal não ter conseguido afastar um canto. O jogo manteve-se caótico, com Malcom a pensar que tinha conquistado um penálti logo a seguir, mas o lance foi invalidado por um fora de jogo milimétrico na jogada anterior.

Com os jogadores visivelmente fatigados, o ritmo abrandou, e o prolongamento tornou-se inevitável após Ali Lajami ter feito um corte monumental sobre a linha de golo, negando o que parecia ser o golo da vitória de Haaland.
Os jogadores do Al Hilal estavam em dificuldades físicas no final do tempo regulamentar, mas voltaram a surpreender ao início do prolongamento, quando Kalidou Koulibaly cabeceou um canto cobrado por Rúben Neves, batendo Ederson, impotente na baliza.
Guardiola reagiu ao golo sofrido com a entrada de Phil Foden, e o jovem inglês respondeu de imediato, ao cabecear para o fundo das redes após um cruzamento perfeito de Rayan Cherki, restabelecendo o empate (3-3).
Aos 113 minutos, surgiu o golpe final. Ederson ainda fez uma defesa extraordinária a um remate de Sergej Milinkovic-Savic, mas não conseguiu segurar a bola, que sobrou para Marcos Leonardo, que, mesmo em desequilíbrio, empurrou para dentro da baliza, garantindo a vitória e a passagem do Al Hilal aos quartos-de-final, onde irão defrontar o Fluminense.
Melhor em campo Flashscore: Yassine Bono (Al Hilal)
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