Recorde aqui as incidências do encontro
A participação do clube da MLS na fase a eliminar foi uma surpres e isso deveu-se em grande parte ao seu capitão, que marcou um golaço de livre direto contra o FC Porto que garantiu a vitória.
Padrão surgiu rapidamente após o pontapé de saída
O PSG continuou a aplicar o seu pontapé de saída atípico em que pontapeia a bola para um lançamento lateral perto da bandeirola de canto adversária. Se a ideia era ganhar território, não funcionou, já que Oscar Ustari voltou a bater para o outro meio-campo.
Em dois minutos, já havia um padrão, com o Inter Miami a manter um 4-4-2 compacto contra o 4-3-3 do PSG. A bela arrancada de Kvicha Kvaratskhelia para a área merecia uma finalização à altura, mas Ustari manteve-se firme. Pouco depois, o livre levantado por Vitinha encontrou João Neves sem marcação, que cabeceou para dar ao PSG o arranque de sonho. Mesmo com 85 minutos de jogo pela frente, Messi e companhia sentiam que o caminho seria longo.

Aos 10 minutos de jogo, a enorme diferença de qualidade era evidente. Além de não conseguir sair do seu campo por muito tempo, os norte-americanos cederam 76,1% da posse de bola e fizeram apenas 35 passes certos, contra 122 dos franceses.
Noah Allen foi baixa importante
Sete dos jogadores do Inter Miami tinham um registo de 100% de passes acertados, o que não era difícil dado as poucas ligações tentadas, com o guarda-redes do PSG, Gianluigi Donnarumma, a nem sequer tocar na bola. Noah Allen, que tinha feito o maior número de passes (11), terminou a participação mais cedo com uma lesão muscular, e o seu substituto, Tomas Aviles, recebeu um cartão amarelo um minuto após entrar.

O Inter Miami só conseguiu penetrar no território do PSG aos 25 minutos, e não só a oportunidade não deu em nada, como também, com tantos jogadores no ataque, a equipa de Luis Enrique aproveitou para sair em contra-ataque. Achraf Hakimi (cinco toques na área adversária), Barcola (quatro), Nuno Mendes, Doué e Kvaratskhelia continuaram a brincar com os adversários com apenas um golo de diferença.
Dois golos rápidos mataram o jogo
Depois de alguns lances de bola parada, Neves bisou na sequência de um erro defensivo, a primeira vez que o fez desde que chegou ao PSG.
A contribuição seguinte de Aviles foi um golo na própria aos 44 minutos, num jogo para esquecer, tanto para ele como para o Inter Miami, que ainda concedeu outro golo de Hakimi nos descontos da primeira parte. Ao intervalo, os norte-americanos não tinham feito nenhum remate à baliza e nem sequer tinham tocado na bola na área do PSG. No total, foram apenas quatro toques no último terço do campo.
Não é de admirar que o Mundial de Clubes não tenha atraído tanto a atenção como a FIFA esperava, quando se tem estatísticas como estas em jogos entre equipas que são, tão claramente, incompatíveis.
A ligação Barcelona quase deu frutos aos três minutos do segundo tempo, quando um cruzamento de Jordi Alba foi desviado por Messi para Luis Suárez, mas a receção do Pistolero falhou no momento crucial. O PSG voltou a dominar todos os momentos do jogo. Talvez a única "vitória" que o Inter pôde comemorar na primeira hora foi a precisão de 100% nos passes de Sergio Busquets.
Inter Miami perseguiu sombras
A alegria com que o PSG movimentou a bola fez com que o Inter Miami perseguisse sombras, e quando os norte-americanos saíram para o ataque, os franceses foram igualmente competentes na defesa. Oito interceções coletivas foram mais do que a equipa de Javier Mascherano, e 10 desarmes conquistados durante os primeiros 60 minutos foram a principal razão para a falta de inspiração.

Os primeiros minutos de Ousmane Dembele no Mundial de Clubes surgiram com a saída de Neves, aos 61', e, como era de esperar, demorou algum tempo a adaptar-se ao jogo, uma vez que não jogava desde a final da Liga dos Campeões, há 29 dias.
Messi não tardou a fazer um remate à baliza, o primeiro do Inter, enquanto os 16 remates do PSG, a 20 minutos do fim do jogo, já eram superiores à média de 15,6 durante o torneio.

A vontade renovada dos anfitriões deu-lhes, pelo menos, o mérito de ganharem mais duelos do que o adversário, embora na fase final, o jogo se tenha tornado mais equilibrado simplesmente porque a equipa de Luis Enrique tirou completamente o pé do acelerador.
O PSG pode ficar feliz com mais uma boa atuação, enquanto Messi e o Inter Miami voltam para casa e precisam de recuperar antes do próximo jogo, contra o Montreal, daqui a uma semana.

_______________________________________________________________________________
Patrocinado:
Mundial de Clubes da FIFA – Todos os jogos grátis, em exclusivo na DAZN.
Cria a tua conta aqui e começa a ver
______________________________________________________________________________