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Depois de romper a sua longa e cativante relação com o Barcelona (2004-2021), o argentino desembarcou com pompa e circunstância na capital francesa em 2021 para liderar, ao lado de Neymar e Kylian Mbappé, o rolo compressor do Paris Saint-Germain.
Duas épocas mais tarde, sem o idílio da sua chegada, partiu para a liga norte-americana, uma competição menor, com apenas dois títulos da liga francesa e uma Supertaça no seu currículo, muito aquém das expectativas suscitadas pela chegada a Paris do talvez melhor futebolista da história.
Partiu sem conseguir conquistar a primeira Liga dos Campeões dos parisienses, o grande objetivo da equipa francesa, mas conseguiu consagrar a terceira estrela mundial da Argentina ao eliminar a França na final do Mundial de 2022, no Catar.
Nenhum dos dois lados da moeda ajudou a florescer um caso de amor com os adeptos da capital, que passaram a assobiar um homem que no Barça - e agora em Miami - é reverenciado e intocável.
A resposta do dono do pé esquerdo mais valioso do planeta? Um dardo ao orgulho parisiense: "Eu não era feliz em Paris".
"Nunca se sabe o que pode acontecer"
Muita água correu desde então e Leo, na reta final da sua gloriosa carreira, entrará em campo pela primeira vez contra uma equipa que defendeu e ao comando de um Inter Miami que, no papel, está vários degraus abaixo do rei da Europa.
No Estádio Mercedes-Benz, será acompanhado em campo por um trio de veteranos com quem fez amizade no Barcelona: Luis Suárez, Jordi Alba e Sergio Busquets. No banco, Javier Mascherano, outro ex-jogador Culé e da Albiceleste, será o guia.
O avançado uruguaio, prejudicado nos últimos anos por fortes dores no joelho direito, estará em boa forma depois de brilhar no empate com o Palmeiras, que garantiu o apuramento para os oitavos de final.

Mas não é o único em boa forma, já que o próprio Messi fez saber nos Estados Unidos que o seu talento não tem prazo de validade e que as esperanças do clube de Las Garzas estão nas suas chuteiras.
"Este desporto já mostrou que tudo pode acontecer num jogo e quem pode dizer que domingo não pode ser o nosso dia?", questionou "El Jefecito, como é conhecido Mascherano. "Certamente eles são melhores do que nós, mas no futebol nunca se sabe o que pode acontecer", acrescentou.
Olá de novo, Luis Enrique
O encontro entre La Pulga e PSG não será o único a acontecer em Atlanta, onde o vencedor enfrentará Flamengo ou Bayern de Munique, que também jogam no domingo, em Miami.
Messi, Suárez, Busquets, Alba e Mascherano vão desafiar o seu antigo treinador do Barcelona, Luis Enrique (2014-17), o homem que recentemente conquistou o primeiro título da Liga dos Campeões para o PSG.
Sob o comando do espanhol, os cinco ex-Barça somaram nove títulos, incluindo a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes - no formato antigo - em 2015.

"Estamos a falar dos campeões europeus, conhecemos bastantes jogadores e o treinador que, felizmente, tive e sempre disse que para mim é o melhor do mundo", sublinhou Alba após o jogo com o Palmeiras.
Depois de um período de seca contra o Botafogo, que os derrotou por 1-0 numa das maiores surpresas do torneio, os franceses recuperaram e assumiram a liderança do Grupo B.
A boa notícia? Ousmane Dembélé, ausente na fase de grupos, voltou aos treinos depois de superar uma lesão na coxa.
Onzes prováveis:
PSG: Gianluigi Donnarumma; Achraf Hakimi, Marquinhos, Willian Pacho, Nuno Mendes; Fabian Ruiz, Vitinha, Senny Mayulu, João Neves; Khvicha Kvaratskhelia, Désiré Doué. DT: Luis Enrique.
Inter Miami: Oscar Ustari; Marcelo Weigandt, Tomás Avilés, Maximiliano Falcón, Jordi Alba; Tadeo Allende, Federico Redondo, Sergio Busquets, Telasco Segovia; Lionel Messi, Luis Suárez. Técnico: Javier Mascherano.

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