Os Campeonatos dos Mundos de seleções são pródigos a criar heróis inesperados. O mito de Guillermo Ochoa, os quatros golos de Oleg Salenko, o belo remate de Tshabalala. Nomes que ganharam grande parte do reconhecimento graças a momentos na maior competição de seleções do mundo.
Passando para os clubes, na estreia do renovado Mundial de Clubes esta sexta-feira parece ter emergido um novo nome com esse estatuto: Nathan Garrow. Um estudante de 20 anos que é guarda-redes no Auckland City, o principal clube da Oceânia.
Diante do Benfica, realizou uma exibição digna de nota. Só no primeiro tempo realizou sete defesas, sendo que só um penálti de Di María, já perto do intervalo, conseguiu encontrar o fundo das suas redes. No segundo sofreu cinco golos e realizou só três defesas, mas a impressão estava criada.
Um feito se tivermos em conta que o futebol não é a principal ocupação de Garrow, e mais ainda tendo em conta que não é o titular. As redes costumam estar entregues ao mais experiente Conor Tracey (que sofreu os 10 golos do Bayern).
E de resto, Garrow está habituado a ser o herói. Esta temporada, no arranque da caminhada vitoriosa na Liga dos Campeões da Oceânia, diante do AS Pirae, o jovem defendeu um penálti e garantiu o triunfo do Auckland City (1-0), na primeira jornada do Grupo A.
Desta feita, foi para todo o mundo ver, uma exibição que certamente se recordará durante muito tempo.
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