Mais

O Mundial de Clubes foi "uma vitrine para o mundo", aponta Maxi Rodríguez

Maxi Rodríguez foi um jogador chave no Atlético
Maxi Rodríguez foi um jogador chave no AtléticoANGELA WEISS / AFP

O ex-futebolista argentino Maxi Rodríguez avaliou positivamente o recente Mundial de Clubes, "uma vitrine para o mundo", segundo declarou nesta quarta-feira a Fiera em uma videoconferência de imprensa ao lado do diretor jurídico e de compliance da FIFA.

"Dá-se muita importância desde que começou a ser disputado o Mundial de Clubes, quando a bola começa a rolar (os jogadores) esquecem todos os problemas. É muito bom para todos, é uma vitrine para o mundo", defendeu o antigo internacional pela Albiceleste, que viveu os seus melhores anos como jogador no Atlético de Madrid, uma das 32 equipas presentes no torneio disputado nos Estados Unidos, em que o Chelsea se sagrou campeão.

"Toda a gente quer jogar, todos os que estiveram a jogar querem voltar a jogar, e os que não estiveram querem jogar", acrescentou.

"Os jogadores ficaram muito satisfeitos, o jogador quer competir e jogar", insistiu o antigo extremo.

Maxi Rodríguez também foi questionado sobre a incidência do calor na competição, embora o ex-Liverpool e Newell's Old Boys tenha considerado que faz parte das obrigações do jogador, que se prepara para lidar com essas eventualidades.

"Já jogamos com altas temperaturas em qualquer lugar do mundo e também já joguei com muito frio. Somos atletas, preparamo-nos o ano todo para tentar dar o máximo em cada competição".

"Tive a oportunidade de estar com muitos jogadores, quando a bola começa a rolar todos querem jogar, ganhar e competir. Conforme os jogos iam passando, eles iam ficando melhores, o jogador vai se preparando para a alta competição e o alto rendimento", explicou.

Também se referiu às temperaturas do recente torneio o espanhol Emilio García Silvero, diretor jurídico e de compliance da FIFA: "Não creio que Sevilha tenha uma temperatura muito diferente, jogar em agosto ou setembro em Valência ou Granada não deve ser fácil", exemplificou.

García Silvero prometeu que "a saúde dos jogadores é primordial" para a FIFA, e sugeriu a possibilidade de "alterações" sobre esse tema no Mundial de seleções de 2026, organizado conjuntamente por Estados Unidos, México e Canadá.