Luis de la Fuente analisou o sorteio do Mundial-2026 e o momento da seleção espanhola numa entrevista à Marca.
Questionado sobre a possibilidade de defrontar a Argentina nos 16 avos de final, preferiu não pensar para lá da fase de grupos.
"O que acontecer depois da fase de grupos já é outra história; não me preocupa neste momento. Estamos focados em recolher informações sobre Cabo Verde, Arábia Saudita e Uruguai, analisando cada pormenor. O resto virá se tiver de vir. Tal como aconteceu no Europeu", comentou.
Além disso, não subestima nem a Arábia Saudita nem Cabo Verde: "Ao nível de seleções, a diferença diminui imenso. O futebol internacional de seleções não tem nada a ver com o dos clubes. Num jogo, qualquer seleção pode ter um dia bom ou mau e não vencer. Num torneio tão curto como o Mundial, isso pode causar muitos problemas. Obriga a estar sempre no máximo e a não cometer erros. Nem sempre se pode dar ao luxo de ter um dia menos bom".
Lamine Yamal e Carvajal
Sobre a rivalidade entre Real Madrid e Barcelona e o que aconteceu no último Clássico, garante não estar preocupado.
"Aí procuro manter um bom ambiente. Falei com ambos e sei que são situações normais no futebol, especialmente num contexto tão competitivo. É preciso distinguir o que se passa em campo do que significa estar na seleção. Eles sabem disso e estão ansiosos por se reencontrar para se abraçarem", afirmou.
O selecionador nacional foi também questionado sobre Álvaro Morata, que ainda não marcou pelo Como.
"É fundamental dentro e fora das quatro linhas. Por vezes, na preparação, é necessário dar oportunidades a outros jogadores que as merecem. Mas o Álvaro nunca deixou de estar presente, mesmo quando não está. Vamos ver o que acontece até março; ainda falta muito. Tem tantas ou mais hipóteses do que os outros, por tudo o que já mostrou e representa. Tem sempre as portas abertas", explicou.
O treinador natural de Haro referiu-se ainda aos lesionados, especialmente Rodri e Carvajal.
"Preocupa-me a saúde dos jogadores. Sempre o disse. Certamente haverá contratempos em março, abril e maio, quando há menos tempo para recuperar. Agora, se houver lesões, há margem. As de Rodrigo ou Dani são relevantes e esse tipo de problemas físicos traz dificuldades durante a recuperação. Mas ainda falta muito tempo e estou convencido de que estarão em boas condições para serem convocados", concluiu.
