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Deschamps critica assobios a Rabiot: “É inadmissível”

Didier Deschamps dá indicações a Rabiot
Didier Deschamps dá indicações a RabiotTHIBAUD MORITZ/AFP
O selecionador da França, Didier Deschamps, alvo de assobios no Parque dos Príncipes na terça-feira, durante a vitória sobre a Islândia (2-1), afirmou que não os ouviu, mas considerou “inadmissíveis” as vaias dirigidas a Adrien Rabiot.

Recorde as incidências da partida

“Não ouvi os meus, estava no balneário. Se calhar são as mesmas pessoas que falam do Adri (Rabiot). O que me incomoda é que o Adri é jogador da seleção francesa e isso não deveria acontecer. É inaceitável. Não me vou queixar do público - temos adeptos que nos apoiam -, mas não há razão para isso, só isso”, disse Deschamps, em conferência de imprensa.

Rabiot, antigo jogador do PSG, passou pelo rival Marselha antes de se juntar ao AC Milan neste verão, após uma discussão polémica com um dos seus colegas da seleção olímpica. Desde então, o médio tem sido vaiado com frequência nos jogos dos Bleus em Paris e no Stade de France, sobretudo devido à sua ligação ao Marselha.

Já Deschamps viu a sua relação com os adeptos parisienses deteriorar-se após as lesões de Ousmane Dembélé e Désiré Doué, avançados do PSG, ocorridas no jogo contra a Ucrânia.

Desempenho e elogios a Mbappé

O técnico classificou os dois primeiros jogos da fase de qualificação para o Mundial de 2026 como “positivos”, com seis pontos conquistados.

“Podíamos ter feito mais. Tivemos um jogo difícil esta noite, contra um adversário com um bloco muito baixo. Criámos muitas oportunidades, mas não conseguimos concretizá-las. Somos capazes de fazer melhor, mas devíamos ter tido mais impacto e um pouco mais de ritmo nos passes para abrir espaços”, analisou.

Questionado sobre o desempenho de Kylian Mbappé, que ultrapassou o número de golos de Thierry Henry pela França (52), Deschamps foi só elogios: “Ele está muito bem, mental e fisicamente. Continua a ser eficaz. A seleção vai precisar sempre de Kylian. Ele é bom, está em boa forma, e isso vê-se em campo. Faz tudo para elevar a fasquia cada vez mais. É um jogador extraordinário.”