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Fabián Ruiz foi questionado se essa série de jogos sem derrotas lhe transmitia a sensação de invencibilidade. O jogador natural de Sevilha desvalorizou o tema, mas é uma verdade no futebol que vencer – ou neste caso, não perder – ajuda a manter o bom momento. Espanha soma 30 jogos seguidos sem perder e 63 se considerarmos apenas os de qualificação para o Mundial disputados em casa. Luis de la Fuente quer prolongar esta boa dinâmica e, depois de ultrapassar Vicente del Bosque, procura bater ainda mais recordes históricos.
Um desses recordes significa igualar a marca histórica da seleção brasileira. A canarinha nunca tinha perdido em casa na fase de qualificação sul-americana para o Mundial, mas a Argentina conseguiu quebrar esse registo em novembro de 2023. Um 0-1 no Maracanã que pôs fim à sequência do seu maior rival. O golo de Otamendi representa a única vez que o Brasil foi derrotado em casa a caminho do Mundial.

Espanha já conta 63 e está a um desses 64 que Brasil alcançou. Nunca perdeu como anfitriã nos jogos de qualificação para o Mundial: 52 vitórias e dez empates até ao momento. Se não perder frente à Turquia, poderá igualar o registo da canarinha, embora tenha de esperar mais alguns anos – quando regressar a fase de qualificação – para tentar alcançar o primeiro lugar isolado.
Depois de Del Bosque, De la Fuente persegue a Itália
Já são 30 jogos consecutivos – sem contar particulares – que a seleção espanhola acumula sem perder em competições oficiais desde a derrota em março de 2023 frente à Escócia. Já superou os 29 jogos que Vicente del Bosque estabeleceu na altura para garantir o recorde espanhol, mas esta Espanha quer mais e o próximo objetivo é igualar o recorde de uma seleção europeia: a Itália.
Entre 2018 e 2021, a equipa de Roberto Mancini conseguiu chegar a 31 duelos consecutivos sem perder. Curiosamente, foi Espanha quem travou a série dos italianos. Com Luis Enrique no comando, "La Roja" venceu por 2-1 os italianos no Giuseppe Meazza graças ao bis de Ferran Torres e às duas assistências de Mikel Oyarzabal. Este é o dado que define o topo das seleções.
Há alguma controvérsia em dois casos especiais. Tanto Senegal como Marrocos podem chegar a 36 e 38 jogos – sem contar amigáveis – sem perder, mas existem alguns asteriscos. São seleções que, por vezes, disputam partidas com equipas que representam apenas as ligas locais – não os habituais convocados – ou até com treinadores que nem sequer ocupam atualmente o cargo.
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